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Governo de SC vai exonerar diretor do Procon investigado por assédio sexual

O diretor do Procon de Santa Catarina, Roberto Salum, deverá ser exonerado do cargo ainda nesta sexta-feira (29). A medida está sendo articulada depois que a Polícia Civil confirmou abertura de um inquérito para apurar uma denúncia por crime de assédio sexual.

Roberto Salum [à esq.] foi nomeado diretor do Procon no começo de fevereiro; exoneração do cargo deve sair a qualquer momento – Foto: Reprodução/ND

O tema foi publicado ainda na noite desta quinta-feira (28), na Coluna Bom Dia. A denúncia caiu como uma “bomba” pelos corredores do Centro Administrativo do Governo de Santa Catarina já que Roberto Salum é uma indicação de Jorginho Mello (PL).

Devido a gravidade das denúncias contra Salum, a cúpula do Executivo ignorou o feriado para estudar o afastamento do diretor já que, nesse momento, trata-se de um caso de polícia.

O governador Jorginho Mello se reuniu ao longo da manhã para se subsidiar de todas as informações disponíveis onde, ainda nesta sexta, vai se manifestar a respeito do caso e quais medidas deve adotar. A expectativa é pela exoneração do dirigente.

A Coluna Bom Dia entrou em contato com Roberto Salum na noite de quinta e ao longo da manhã desta sexta. O único retorno repassado foi de “segunda-feira no escritório do advogado. O horário depois repasso”. O espaço segue aberto para posicionamento oficial.

Assédio sexual no Procon

A Polícia Civil investiga um possível caso de assédio sexual praticado por um integrante do alto escalão do Procon de Santa Catarina.

Procon de Santa Catarina; caso de assédio está sendo investigado – Foto: Divulgação/ND

O caso foi registrado nesta quarta-feira (27) e entregue à Dpcami (Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso) de Florianópolis, que abriu inquérito para apurar o caso.

Além da denúncia por assédio sexual, a Coluna Bom Dia teve acesso a pelo menos 15 relatos entregues à ouvidoria que acusam o mesmo indivíduo por condutas como abuso de autoridade, assédio moral, além de diferentes episódios de desrespeito.

Os documentos foram registrados junto a secretaria da Indústria, do Comércio e do Serviço, na qual o Procon faz parte.

Em contato com a pasta, não foi possível confirmar se o acusado passa por alguma sindicância ou procedimento administrativo.

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