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Hospital de Blumenau chega a 100% da taxa de ocupação de leitos de UTI

O principal hospital em Blumenau que atende pelo SUS (Sistema Único de Saúde) atingiu 100% de taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). O Hospital Santo Antônio é referência em oncologia clínica adulto para 14 municípios do Vale do Itajaí, além de oncologia pediátrica e hematologia para 53 municípios que abrangem o Médio Vale do Itajaí, Alto Vale do Itajaí e Foz do Rio Itajaí.

Hospitais de Blumenau chegam a 100% de ocupação de leitos de UTI

Foto ilustrativa de paciente – Foto: Pixabay/Divulgação/ND

Em fevereiro, o Pronto Atendimento registrou 8.848 atendimentos, sendo 6.137 adultos e 2.347 pediátricos. No mês de março foram 10.711 atendimentos, 7.104 adultos e 3.607 pediátricos.

A procura aumentou e, de acordo com o hospital, significa um aumento de 2.227 atendimentos. Para comparação, em fevereiro foram 293 atendimentos por dia. Em março, o número chegou a 346 atendimentos.

Ao todo, a UTI Geral do Hospital Santo Antônio atualmente registra 100% de ocupação, a UTI Neonatal 90% e UTI Pediátrica 90%. Leitos de internação das clínicas registram alta rotatividade.

Leitos UTI Neonatal – Foto: HSA/Reprodução ND

A situação dos leitos de UTI é reflexo de atendimentos de pacientes com sintomas de dengue, seguida por infecções agudas das vias áreas e em terceiro lugar, as queixas de diarreia e gastroenterite.

A ocupação das UTIs, também se dá em virtude das referências do hospital, oncologia e ortopedia, e pela vazão das cirurgias eletivas de alta complexidade, necessitando de vaga de UTI para o pós-operatório.

O hospital explica que como regra geral do Estado de Santa Catarina, caso o hospital que o paciente se encontra não tenha leitos disponíveis para sua internação, o paciente é regulado via sistema “SISREG” para a Secretaria de Saúde do Estado. A Secretaria encontrará um leito disponível para o paciente, de acordo com as condições clínicas atuais.

Ocupação de leitos de UTI no Hospital Santa Isabel

Referência nacional em procedimentos de alta complexidade, como os transplantes, o Hospital Santa Isabel informou que atualmente 97% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva estão ocupados.

Além disso, a unidade tem 80% de ocupação em enfermaria, com 238 pacientes internados, até às 13h20 de quarta-feira (3). Com uma média de atendimentos de 3000 ao mês, o hospital atende alta complexidade, principalmente, cardiologia e neurologia. Porém, o aumento também se deve ao número de atendimentos por dengue e doenças respiratórias.

Hospital Misericórdia

O Hospital Misericórdia, no bairro Vila Itoupava, não possui UTI, mas de acordo com a assessoria de comunicação, trabalha com 68 leitos em atividade no hospital, divididos em clínica médica, cirúrgica e saúde mental.

Nas enfermarias, até esta quarta-feira (3), 19 pacientes estavam na clínica médica, nove na clínica cirúrgica e 20 na área de saúde mental. No hospital, a maior procura atualmente ocorre devido aos sintomas relacionados à dengue.

Situação da dengue em Blumenau

Na terça-feira (3), Blumenau confirmou mais uma morte por dengue. Ao todo, são seis óbitos pela doença neste ano. Em boletim divulgado também nesta quarta-feira (3), consta que a cidade registrou 88 novos casos, com 308 novos casos prováveis e 220 em investigação em relação ao último boletim divulgado na segunda-feira (1º).

Ao todo, 3.218 casos foram confirmados somente em 2024. Além disso, 18.272 pessoas estão como casos prováveis. Vale lembrar que os casos prováveis são todos os casos notificados, suspeitos, confirmados e inconclusivos, com exceção dos descartados.

Centro de atendimento focado nos pacientes com dengue atende no Campus 3 da Furb (Universidade Regional de Blumenau) – Foto: Moisés Stuker/NDTV

Ainda conforme o boletim da prefeitura de Blumenau, 41 pessoas estão internadas em enfermarias e 15 pacientes estão na UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

Com a situação de epidemia de dengue, para dar suporte aos profissionais da saúde na classificação de pacientes e tratamento mais adequado, a Prefeitura Municipal adotou o protocolo de manejo clínico criado pelo governo de Santa Catarina.

De acordo com o governo catarinense, com um aplicativo é possível identificar o estágio da doença e tratamento indicado para cada paciente por meio de características, sinais e sintomas.

Na classificação de risco estão os grupos A, B, C e D, no qual são diferenciados de acordo com os sintomas apresentados, sinais de alerta e características sociais e demográficas dos pacientes.

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