Está confirmada a intenção da Prefeitura de Florianópolis de passar a servir refeições para as pessoas em situação de rua no complexo que está sendo estruturado junto a Passarela Nego Quirido.
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Restaurante Popular, na avenida Mauro Ramos, em Florianópolis – Leo Munhoz/ND
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Restaurante Popular, em Florianópilis – Leo Munhoz/ND
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Operação policial no Restaurante Popular apreendeu oito facas – Reprodução/ND
Essa medida, no entanto, ainda não tem data para entrar em vigor já que o município quer terminar as obras no local.
A Prefeitura de Florianópolis ainda explica que a proposta de encaminhamento das pessoas em situação de rua para o refeitório da passarela propõe ampliar o atendimento do Restaurante Popular “para outros públicos”.
O Restaurante Popular de Florianópolis serve 2 mil refeições por dia entre café, almoço e jantar.
Polêmica no Restaurante Popular
Diferentes ocorrências no interior do Restaurante Popular reverberaram pela cidade e se tornaram pauta na Câmara de Vereadores e assunto para Audiência Pública.
Dentre os relatos o de ameaças, furtos de talheres, banheiros pichados e depredados. Alguns casos revelaram fezes pelas paredes.
Além disso outros casos envolvendo a segurança e a sujeiras nas imediações do equipamento, localizado entre escolas, comércios e residências.
Ainda que brevemente, o equipamento chegou a ser projetado em outro local a partir de uma mudança de endereço. Essa ideia, no entanto, não avançou.
Recentemente, em operação policial, 19 armas brancas foram apreendidas no local.
Centro Dia da Passarela
Em nota encaminhada ainda nesta terça-feira (16), a Secretaria de Assistência Social explicou que o Restaurante Popular “atende todo seu público normalmente e não deixará de atender pessoas em situação de rua”.
A intenção, no entanto, é que as pessoas sejam encaminhadas até o refeitório da Passarela da Cidadania. O local está sendo preparado pelo município como um grande Centro que envolve acolhimento, capacitação profissional, atendimento e alimentação, entre outros serviços de Assistência Social.
“Desta forma, em vez de estarem nas ruas, as pessoas encontram um local de atividades profissionalizantes e um espaço de convivência. O espaço já inaugurou os cursos profissionalizantes de cabeleireiro, costura, manicure e pedicure”, projetou a nota.
