A operação Backbone, deflagrada na manhã desta quinta-feira (18) em Joinville, no Norte de Santa Catarina, tem como alvo o vereador Nado (PSD). O parlamentar é investigado por um suposto esquema de “rachadinha”.
Ao todo, 26 mandados de busca e apreensão são cumpridos em Joinville e Palhoça, na Grande Florianópolis. O gabinete do parlamentar Ednaldo José Marcos, o Nado, é um dos endereços onde a operação foi realizada.
A operação é coordenada pela Decor (Delegacia de Polícia Especializada no Combate à Corrupção). Conforme a investigação, foi implantado um esquema ilícito para recolher parte de vencimentos devidos a assessores do vereador.
O objetivo seria gerar enriquecimento ilícito e vantagens políticas tanto em prol de Nado, quanto de seus aliados. Ainda segundo a polícia, a empreitada criminosa é articulada por agentes de confiança desse parlamentar. Esses suspeitos atuavam como intermediárias entre o recolhimento dos valores e sua destinação final, por isso o nome da operação é “backbone”.
O que diz a Câmara sobre a operação contra o vereador
Em nota, a Câmara de Vereadores de Joinville informou que a operação se concentra apenas no gabinete de um vereador e não tem ligação com a estrutura do Poder Legislativo. “Estamos aguardando mais informações e a Câmara está colaborando”, afirmou o presidente Diego Machado.
A reportagem do Grupo ND tentou contato com o parlamentar investigado e assessoria dele, mas, até a publicação desta notícia, ninguém foi localizado. O espaço permanece aberto para manifestação.
Participaram da operação cerca de 80 policiais civis de diversas divisões da DEIC, das 1ª, 2ª, 3ª e 4ª DECOR, das DRPs de Blumenau, São Bento do Sul e Jaraguá do Sul, bem como de peritos da Polícia Científica, além de ter sido acompanhada de membros da Comissão de Prerrogativas da OAB – Subseção de Joinville/SC.