• New Page 1

    RSSFacebookYouTubeInstagramTwitterYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTube  

Substituta de opositora na Venezuela não tem registro aprovado para concorrer contra Maduro, e novo nome da oposição se inscreve de última hora

Corina Yoris não conseguiu completar registro da candidatura na plataforma do órgão eleitoral venezuelano. Prazo terminou na segunda (25). Yoris substituiu Maria Corina Machado, que teve candidatura cassada. Outro candidato da oposição, Manuel Rosales, conseguiu se inscrever de última hora.

Na Venezuela, candidata da oposição denuncia que não consegue registro para eleição

A professora Corina Yoris, opositora de Nicolás Maduro, não conseguiu completar o registro da candidatura à presidência da Venezuela na plataforma do órgão eleitoral do país. O prazo terminou às 23h59 de segunda (25).

Yoris substituia Maria Corina Machado, que teve candidatura cassada. Outro candidato da oposição, Manuel Rosales, conseguiu se inscrever de última hora.

As eleições serão disputadas em 28 de julho. Nicolás Maduro buscará o terceiro mandato, que pode levá-lo a 18 anos no poder.

Um dos chefes da coalizão da oposição, Omar Barboza, afirmou que o grupo enfrentou restrições no sistema online do Conselho Nacional Eleitoral, e, por isso, não conseguiu registrar a candidatura de Corina Yoris.

Na manhã da segunda-feira, Corina afirmou que a frente de oposição havia feito todas as tentativas, mas que o sistema estava totalmente fechado.

“Tentamos ir pessoalmente ao Conselho Nacional Eleitoral para entregar uma carta solicitando uma prorrogação e nem mesmo fisicamente pudemos fazê-lo”, disse Corina.

Rosales, que não pretendia se lançar candidato, será agora o principal concorrente de Maduro nas urnas. Com perfil pragmático e negociador, ele concorrerá pelo Um Novo Tempo (UNT), partido também de oposição.

Nesta segunda, a opositora Maria Corina Machado disse que ainda analisaria se sua coalização vai apoiar Rosales.

O governo brasileiro também se pronunciou sobre o caso. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) disse que acompanha com “expectativa e preocupação” o processo eleitoral na Venezuela.

Analistas afirmam que o bloqueio a Corina Youris tem motivação política. O cientista político Jorge Morán afirmou à agência de notícias AFP que o chavismo busca repetir o cenário de 2018, quando a oposição boicotou as eleições presidenciais vencidas por Maduro.

Filósofa e professora universitária, Yoris, 80 anos, nunca trabalhou na administração pública, e seu nome aparece limpo na base de dados do Conselho Nacional Eleitoral.

Ela foi indicada para a candidatura da oposição pelo Vente Venezuela, o partido de uma venezuelana de nome parecido, Maria Corina Machado, que venceu prévias entre todos os partidos de oposição do país.
Desde a última quinta-feira (21), já se inscreveram nove candidatos que se apresentam como opositores, mas alguns deles são acusados de colaborar com o governo chavista.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, não teve os mesmos problemas e formalizou nesta segunda-feira (25) sua candidatura à reeleição.

Ele chegou ao Conselho Nacional Eleitoral acompanhado de milhares de militantes convocados pelo partido governista, o PSUV.

O presidente venezuelano afirmou que dois homens armados, que ele vinculou ao partido de María Corina Machado, foram detidos após se infiltrarem no comício do chavismo com o plano de assassiná-lo.

Outro adversário
Um grupo de sete países latino-americanos (Argentina, Costa Rica, Equador, Guatemala, Paraguai, Peru e Uruguai) publicaram um comunicado em conjunto no qual afirmam estar preocupados “com o impedimento da inscrição” de Corina Yoris.

Analistas descartam a sua candidatura e falam em buscar um outro candidato, com menos ligações com María Corina Machado. O consenso, no entanto, é de que qualquer nome inscrito pela oposição deve ser apoiado pela opositora.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *