A Polícia Civil afirmou, na manhã desta sexta-feira (19), que o suposto esquema de ‘rachadinha’ no gabinete do vereador Nado, de Joinville, pode ter iniciado ainda em 2021, no começo do mandato.
Polícia investiga ‘rachadinha’ e cumpriu mandados na Câmara de Vereadores de Joinville – Foto: Flávio Armanini/NDTV
As investigações começaram há quase um ano, de acordo com o delegado Pedro Alves. Uma denúncia anônima teria levado a Polícia Civil a iniciar as apurações.
Segundo afirmou o delegado em uma coletiva de imprensa nesta manhã, as apurações preliminares realizadas em meados do ano passado apontaram indícios de veracidade da denúncia e deram base para o inquérito.
Mais de 20 pessoas foram alvos dos mandados de busca e apreensão cumpridos nesta quinta-feira (18), e mais de 20 aparelhos eletrônicos foram recolhidos pelos policiais civis, que passarão por análise para verificação de possíveis indícios.
Valores de ‘rachadinha’ são incógnita
Até o momento, a Polícia Civil não tem detalhes sobre os valores que seriam pagos no esquema. “A gente não tem como precisar especificamente, pois isso não é feito de maneira específica. A gente conseguiu angariar indícios de que isso era feito de várias formas e de variados valores”, afirmou Alves.
Ainda de acordo com o delegado, o pagamento da ‘rachadinha’ ocorria de diferentes formas, mas ele não especificou quais eram estes meios de pagamento. A Polícia Civil também não revelou se foram quebrados os sigilos bancários dos investigados.
Vereador afirma que investigação é “semente do mal”
“Esta investigação foi alguém que plantou uma sementinha do mal para me afetar”, disse o parlamentar do PSD na entrevista à NDTV Record nesta quinta-feira.
Ele diz que entregou todas as senhas de celulares e aparelhos aos agentes que cumpriam os mandados de busca e apreensão. Além disso, o vereador afirma que “rachadinha é um mal exemplo” e nega as acusações.
