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Transformações nas telonas: como protagonistas de filmes se adaptaram ao longo do tempo?

A oportunidade de ver e rever nossos filmes favoritos na palma da mão e os longas com vários protagonistas reunidos em tramas interligadas não são as únicas novidades que o cinema nos trouxe nos últimos tempos. O passar dos anos garantiu muitos benefícios, entre eles a chance de olharmos para trás e reavaliarmos como as histórias são contadas.

Imagem com diversas princesas da Disney, mostrando protagonistas como Mulan, Rapunzel, Elsa, Tiana e Cinderela

Da primeira princesa, lançada em lançado em 1937, até os dias atuais, as protagonistas dos clássicos apresentam diferentes aspectos – Foto: Disney/Divulgação

A possibilidade de reconhecer padrões e comportamentos que hoje não fazem mais sentido, mas até então passavam batidos, é um grande privilégio. Além disso, uma rápida espiada em protagonistas de filmes lançados há um tempo considerável já nos permite refletir como as histórias se tornaram mais inclusivas.

E não é só isso: é fato que hoje podemos nos deparar com personagens que representam muito melhor as realidades, vivências e complexidades do seu vasto público.

Conheça cinco protagonistas com diferentes histórias

Independência

Quando Cinderela desceu os icônicos degraus do castelo, após o baile, no filme de 1950, jamais imaginou o legado que deixaria. Décadas depois, os sonhos com o conto de fadas perfeito, o encontro com a Fada Madrinha e a mágica carruagem de abóbora seguem vivos em muita gente.

As histórias de princesas da Disney mais recentes, no entanto, evidenciam que esse cenário não é o único para os sonhadores. A donzela em perigo, no aguardo de um príncipe que irá salvá-la e tirá-la de uma vida triste e limitada, ficou no passado. Os fenômenos mágicos resolvendo tudo de forma milagrosa? Não mais tão comuns.

A protagonista de “Moana: um mar de aventuras”, de 2017, por exemplo, enfrenta de outra forma a frustração com a pressão que sofre por ser filha do líder do povo da ilha Motunui. Cantando a música “Saber quem sou”, Moana toma as rédeas da própria vida e se torna capaz de escrever um final feliz para si.

Sua jornada, com as nuances que as animações contemporâneas trazem, possibilita que conheçamos uma personagem forte e inspiradora, mesmo com medos e inseguranças.

Uma família não convencional

A chegada de um alienígena na família, em “Lilo & Stitch”, de 2002, não foi o único elemento revigorante do filme. O clássico da Disney mostrou, há mais de duas décadas, como um ambiente familiar repleto de amor não precisa seguir o formato que costumávamos ver nas histórias infantis.

Nesse caso, Lilo é criada pela irmã, Nani, que se tornou guardiã legal da garota após a morte dos pais. A irmã mais velha faz o possível para se virar com as tarefas de casa e do trabalho, desempenhando um papel de responsabilidade.

Ela aprende, em meio às adversidades, como o que realmente importa é cultivar a harmonia, o carinho e a aceitação dentro de um lar, até mesmo acolhendo uma criatura biruta de outro planeta.

Amor verdadeiro

Anna e Elsa em "Frozen 2"

Em “Frozen” 2, o longa mostra a aventura das duas irmãs, história que foge dos clássicos romances da Disney – Foto: Disney/Divulgação

Se a guerreira Mulan, em 1998, já nos apresentou lições de bravura e amor pela família, a história de “Frozen: uma aventura congelante” vai ainda além. A animação protagonizada por Elsa e Anna chegou aos cinemas em 2013, mostrando como um ato de amor verdadeiro não precisa vir, necessariamente, de um príncipe ou paixão platônica. Aqui, essa demonstração vem do amor entre irmãs.

A busca pelo amor é tema de grande parte dos clássicos da Disney e, neste caso, acaba sendo mais simples e realista. Ao contrário de “Branca de Neve”, de 1938, esse sentimento não precisa ser necessariamente distante ou idealizado como objetivo primário da vida da personagem.

Mesmo após se afastarem na infância, as protagonistas encontram uma na outra a força para vencer um falso aliado e, em “Frozen 2”, salvar o reino de Arendelle e a Floresta Encantada.

Representatividade

Foi apenas em 2009, em “A princesa e o sapo”, que pudemos conhecer a primeira princesa negra da Disney. Tiana estreou no que é considerado o 49º clássico de animação do estúdio e se tornou uma nova referência para as garotas. Mesmo que seu filme não tenha tido um sucesso estrondoso, ela passou a ocupar um lugar especial, ao lado de protagonistas como Ariel, Mulan, Bela e tantas outras.

A chegada de Tiana demorou — foram cerca de 70 anos dominados quase totalmente por princesas brancas — mas veio com um legado. Ela traz não apenas o poder da representatividade, mas também uma personagem resiliente, ambiciosa e dedicada, que faz de tudo para realizar o sonho de abrir o próprio restaurante.

E a aventura vai continuar: a dona da voz da dançante música “Quase lá” vai estrelar, este ano, uma série só dela no Disney+.

Força feminina

Logo que conhecemos Helena Pêra, no começo de “Os incríveis”, de 2005, já percebemos que se trata de uma heroína das grandes. A Mulher Elástica foi quem salvou a família superpoderosa no longa, mas foi na continuação, lançada em 2018, que ela realmente se tornou uma protagonista.

Quando percebemos que o mundo dos super-heróis, incluindo os universos da Marvel e da DC, nunca chegou a ser repleto de mulheres lado a lado, personagens como Helena surgem como boas referências. Ela escancara a versatilidade de uma supermãe, que segue com um vigor primoroso mesmo tendo abandonado a vida de justiceira para cuidar da família.

Helena ainda se sobressai ao escolher com precisão as batalhas que quer lutar e se adapta a essas circunstâncias, focada também em manter os filhos seguros e a família unida.

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