O governo do Estado decidiu apertar o cerco contra a greve dos professores da rede estadual de Santa Catarina, iniciada em 23 de abril. E determinou na noite deste domingo (28) medidas contra os grevistas. Entre elas, desconto das faltas injustificadas dos professores que aderiram a paralisação.
Segundo o sindicato, 30% dos professores aderiram à greve – Foto: SINTE/ND
Foi definida também a contratação de professores temporários para manter as aulas funcionando. Além disso, que a negociação sobre remuneração dos professores só será retomada assim que essa pequena parcela de professores retorne para a sala de aula
Segundo o governo do Estado, apenas 10% teriam aderido a greve e julga relevante também realizar um agradecimento público aos quase 90% dos professores que seguem trabalhando nas salas de aula de todas as cidades de Santa Catarina.
O Executivo se defende informando que Santa Catarina paga a maior média salarial da região Sul aos profissionais da Educação, superior em cerca de 15% à paranaense e aproximadamente 50% maior que a gaúcha.
Como também, o governo está aumentando em mais de 100% o vale-alimentação. Outro ponto é que revisou o desconto de 14% para aposentados, garantindo que recebam um valor maior todos os meses no benefício.
Na nota aponta que “trabalha no maior concurso da história para contratar 10 mil novos profissionais na Educação. E peocupou-se em garantir que todos os professores tenham um horário remunerado fora da sala de aula para planejar conteúdos e preparar provas”.
E por fim, que o pedido da descompactação da folha de pagamento, pedido pelos professores em greve, é absolutamente inviável no momento: custaria R$ 4,6 bilhões e violaria a Lei de Responsabilidade Fiscal.
