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Quilombos do Litoral recebem o circuito de cinema Chica Pelega

O cinema chega até as comunidades remanescentes quilombolas do Litoral catarinense com uma série de exibições gratuitas de filmes.

A programação é da conta do projeto Circuito de Cinema Chica Pelega – Edição Quilombola, que abre no dia 8 de maio, em Caldas do Cubatão, em Santo Amaro da Imperatriz, e encerra no dia 15 deste mês.

Circuito de Cinema Chica Pelega vai percorrer sete comunidades quilombolas do litoral catarinense com sessões gratuitas de filmes que destacam a cultura e a identidade – Foto: Divulgação

Além de Caldas de Cubatão, outras seis comunidades receberão a mostra: Toca/Santa Cruz (dia 9 de maio, em Paulo Lopes), Morro do Fortunato e Aldeia (dias 10 e 11 de maio, em Garopaba), Ilhotinha (dia 13 de maio, em Capivari de Baixo), Maria Rosalina (dia 14 de maio, em Araranguá) e São Roque (dia 15 de maio, em Praia Grande).

As informações detalhadas sobre datas, horários, locais e filmes da programação estão no site do projeto Chica Pelega.

O Circuito é um desdobramento da 3ª Mostra de Cinema Chica Pelega – edição quilombola. Realizada em 2023, a Mostra apresentou 28 filmes destacando a cultura e identidade das comunidades remanescentes quilombolas de Santa Catarina e do país.

Circuito leva o nome de Chica Pelega, líder cabocla e combatente no Contestado

Três curtas-metragens produzidos durante a Mostra, “Luta e resistência”, “Nos batuques dos tambores: o sonho de muitos” e “A luta de um quilombola polinário” estão na agenda de exibições do circuito de cinema.

Dedicada às comunidades do litoral e também do oeste catarinense, onde chegará em junho, a programação do circuito reúne diferentes olhares e perspectivas das populações negras, indígenas e brancas que constituem o caboclo da região do Contestado.

Os nomes da Mostra e do Circuito homenageiam Chica Pelega, uma líder cabocla combatente na chamada Guerra do Contestado, que aconteceu entre 1912 e 1916, em Santa Catarina.

De acordo com Vanda Pinedo, da comissão de curadoria e do Movimento Negro Unificado (MNU), a intenção foi “ampliar os filmes sobre o Contestado, trazendo outras histórias de figuras negras pelas quais as comunidades se identificam em seus passados históricos e nos acontecimentos presentes, em seus contextos de comunidade e também em suas lutas maiores, nas semelhanças com outros contextos do país”.

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