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Ufsc: revisionismo histórico e manipulação

Que os atuais líderes estudantis ignorem a história real da Ufsc e, por razões ideológicas, lutem por alterá-la com manipulações ridículas, é compreensível, até por sua natural imaturidade. Mas que professores queiram conspurcar o seu passado com inverdades e informações deturpadas, é absolutamente inaceitável.

Pois foi exatamente isto que aconteceu na desastrosa reunião do Conselho Universitário da Ufsc, negando o título de Professor Emérito ao ex-reitor Rodolfo Pinto da Luz. Fato, aliás, repudiado por respeitáveis órgãos da própria Universidade, por lideranças profissionais, entidades culturais e um sem número de admiradores do desagravado.

Rodolfo Pinto da Luz – Foto: Daniel Queiroz/ND

A ignomínia partiu do professor Alex Degan, Diretor do Centro de Filosofia e Ciências Humanas, ao bloquear a aprovação em 2023, a pedido dos estudantes, e apresentar agora voto em separado, condicionando a concessão da homenagem à um pedido de desculpas do Conselho Universitário a quatro estudantes que, em 1969, foram impedidos de participar da eleição vencida por Pinto da Luz para a Diretoria do DCE.

A inelegibilidade dos estudantes em 1969 foi decidida em portaria do reitor João David Ferreira Lima, alvo principal das últimas investigações de uma tal Comissão da Verdade, comandada pelas esquerdas e que pretende impor revisionismo na Ufsc.

O “historiador” tinha o dever se saber que em 1969, o Brasil viva regime militar, excepcionalidade jurídica com o AI-5, e as Universidades submetidas ao Decreto-Lei 477/1969.

A verdade dos fatos que ninguém pode contestar: a Ufsc e suas congêneres estavam submetidas à intervenção branca do governo militar, com a imposição de assessorias de informações ligadas a Brasília. Ou o reitor cumpria as ordens federais ou perderia o cargo.

O que esta minoria esquerdista pretende mesmo é mudar a denominação do Campus  João David Ferreira Lima. Outra violência inominável que a sociedade catarinense tem a obrigação de abominar.

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