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Por que a UFSC vai entrar em greve? Entenda as reivindicações dos professores

Em votação eletrônica na sexta-feira (3), os professores da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) decidiram aderir à greve nacional. Entre as reivindicações da categoria está o reajuste salarial para este ano.

Professores da UFSC entram em greve em 7 de maio

Os docentes da universidade decidiram pela adesão à greve com 50,96% dos votos – Foto: Henrique Almeida/Agecom

A paralisação dos docentes da UFSC começa na próxima terça-feira, 7 de maio. Os trabalhadores já haviam feito uma primeira votação em 6 de abril, quando a maioria rejeitou a adesão à greve.

A nova votação contou com 1.250 professores filiados à Apufsc-Sindical. Foram 637 votos a favor da greve (50,96%), 596 contrários (47,68%) e 17 votos em branco.

Manifestantes ocupam a Reitoria da UFSC durante greve dos servidores

Os servidores técnico-administrativos em educação da UFSC estão em greve desde 11 de março – Foto: Reprodução/Sintufsc

“Convocamos toda a comunidade a se unir a nós nesta luta, que é de interesse de todas e de todos. E estamos confiantes de que o governo atenderá aos anseios da nossa e de outras categorias que, em greve, reivindicam melhores condições de trabalho na educação”, declarou o presidente da Apufsc-Sindical, José Guadalupe Fletes.

Quais são as reivindicações da greve dos professores?

A greve nacional da categoria docente exige o reajuste salarial de 22%, a ser dividido em três parcelas iguais de 7,06%. A primeira parcela seria paga ainda este ano e as outras em 2025 e 2026.

A segunda votação na UFSC ocorreu após os sindicatos rejeitarem a proposta do Governo Federal, que apresentava uma recomposição de 9% em 2025 e 3,5% em 2026.

Assembleia da Apufsc-Sindical

Paralisação está prevista para começar no dia 7 de maio na UFSC por tempo indeterminado – Foto: Divulgação/Apufsc-Sindical

Em mesa de negociação, o Ministério da Gestão manteve o reajuste zero para 2024 e alegou falta de espaço orçamentário.

“Acima de tudo, nossa batalha é em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade, por isso, a necessidade de valorização dos professores e das professoras, que diariamente se dedicam à pesquisa, ensino e extensão, e não raras vezes tiram recursos do próprio bolso para que estudantes tenham as melhores condições de ensino”, defendeu a Apufsc-Sindical.

Centro de Eventos da UFSC com cartaz da greve dos servidores

Os professores da UFSC manifestaram apoio à greve dos servidores técnico-administrativos em educação – Foto: Beatriz Rohde/ND

A paralisação começou no dia 15 de abril em todo o país. Os professores pedem a reestruturação da carreira e a recomposição orçamentária das instituições federais de ensino superior.

O sindicato nacional Andes informou que 44 universidades federais já aderiram à greve, além de cinco institutos federais e dois Cefets (Centro Federal de Educação Tecnológica).

Na próxima quinta-feira, 9 de maio, docentes, técnicos e estudantes devem ir às ruas em um Dia Nacional de Luta em Defesa das Universidades, Institutos e Cefets.

Representantes no sindicato nacional Andes-SN

Representantes de entidades sindicais rejeitaram a proposta de reajuste zero para a categoria em 2024 – Foto: Reprodução/Andes-SN

O movimento ainda reivindica a revogação de normas aprovadas nos governos Temer (2016–2018) e Bolsonaro (2019–2022), além do reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes.

Os servidores técnico-administrativos da UFSC estão em greve desde 11 de março, quando iniciou o ano letivo da graduação. A categoria também exige o reajuste salarial e a reestruturação da carreira.

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