Aprovados no último concurso para ingresso na Polícia Militar de Santa Catarina, estão preocupados com o destino que o governo do Estado dará a eles, após a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) determinar a unificação das vagas para homens e mulheres.
Concurso da PM foi alterado após decisão do STF – Foto: Divulgação/PM/ND
Na classificação final, antes da decisão judicial, saiu uma lista com 400 masculinos e 100 femininas aprovados. Após a ação vai ocorrer a unificação da lista. Como isso, 74 candidatos do sexo masculino que já haviam sido aprovados foram excluídos do concurso.
Apesar de seus nomes constarem na lista final do concurso publicada pela instituição, eles não foram convocados para a próxima fase de entrega de documentação.
“Esta situação é urgente, pois muitos desses candidatos correm o risco de perder o prazo para entrar no curso de formação”, contou um desses aprovados.
Situações semelhantes nas quais eles passam foram resolvidas de forma mais justa em outros estados, como no Ceará, onde o governo estadual ampliou o número de vagas para garantir que nenhum candidato fosse prejudicado.
Aprovados em concurso não são excedentes
O grupo de aprovados reforça que os 74 candidatos soldados masculinos e a candidata feminina a oficial, que foi excluída da lista de aprovados, não são excedentes, mas sim aprovados dentro do número de vagas estabelecido pelo edital.
O assunto tem sido conversado dentro do governo. Dias após a decisão do STF, o procurador-geral do Estado, Márcio Vicari, se reuniu com o comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina, coronel Aurélio José Pelozato da Rosa, porém não foi dada nenhuma definição.
O governo sabe dessa situação dos candidatos fora da lista de aprovados nas vagas do edital querendo ser aproveitados, mas internamente, é visto que, por enquanto, não serão convocados, a não ser que o governo decida ampliar o número de candidatos aproveitáveis.
