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Motoristas de ônibus alegam insegurança e imobilidade nos morros de Florianópolis

Um motorista foi agredido, na última semana, após um desentendimento no trânsito, na rua General Rosinha, no Morro Monte Serrat, região central de Florianópolis.

motoristas de ônibus em Florianópolis em insegurança

Figura do cobrador, em Florianópolis, já está em “extinção”; opção pela economia e tecnologia atual dos transportes – Foto: Leo Munhoz/ND

O caso foi apenas mais um em dezenas que têm sido registrados no transporte público da Capital, principalmente, nos morros. Segundo denúncias enviadas à Coluna Bom Dia, é uma realidade que ganhou força depois que os coletivos passaram a operar sem cobrador.

“[..] Tem gente pegando perícia, atestado, tá um stress que não tem como explicar, precisamos de ajuda”

Recentemente, no Norte da Ilha, um caso envolvendo um passageiro e um motorista terminou em luta corporal com uma terceira pessoa. As imagens circularam na internet e foram destaque nos veículos do Grupo ND.

Há, dessa forma, uma série de problemas envolvendo, além da insegurança, a imobilidade e o atendimento defasado.

“Como que eu vou deixar um ônibus parado em uma subida para operar o elevador do cadeirante? Pra um carro desses aí lotado de passageiros rolar morro abaixo não precisa muito”, desabafou um dos denunciantes.

Ainda neste ano um outro motorista também arrumou confusão em uma comunidade depois que não parou para um cadeirante por falta de auxílio na operação do elevador.

Outro ponto relatado à coluna diz respeito a presença do cobrador como uma espécie de “manobrista”, principalmente, nos morros e em horário de pico que exige uma precisa ocupação de espaço.

“Tem que ver quando a gente tem que se espremer em dia de chuva e a noite”, acrescentou um funcionário que ainda fez a seguinte lembrança: “Todo arranhão que a gente causa no ônibus, a gente paga”.

“Tá muito difícil, ninguém quer pegar morro, tem gente pegando perícia, atestado, tá um stress que não tem como explicar, precisamos de ajuda”, desabafou o motorista.

O que diz o Consórcio Fênix em Florianópolis

O Consórcio Fênix foi contado e prontamente encaminhou um retorno, via nota de imprensa. A empresa explicou que sobre a retirada “gradual” da função de cobrador, a explicação é que trata-se de uma “tendência mundial e prevista em contrato”.

A explicação acrescenta que trata-se também de um efeito da “tecnologia aplicada aos coletivos”.

Outro ponto ressaltado pela concessionária é de que “quase a totalidade dos usuários utiliza os cartões do sistema de transportes”.

A empresa ainda acrescenta que “a ausência dos cobradores resulta em redução de custos que incidem diretamente sobre o valor da tarifa”, incluiu.

Sobre as questões de segurança, a concessionária cita o CCO (Centro de Controle Operacional) que é monitorado “em tempo real por meio de câmeras que cobrem o sistema”.

Além do monitoramento, há ainda o SAC do Consórcio Fênix onde os casos são avaliados e as informações são envidas às “autoridades competentes”.

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