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Achei próprio para o momento, a beleza desse poema escrito há dois séculos

Rio Grande do Sul, maio de 2024. Foto: Reprodução/Diego Vara/Reuters

(K. O ‘ Meara – Poema escrito durante a epidemia de peste em 1800)

“Quando a tempestade passar, s estradas se amansarem, e formos sobreviventes de um naufrágio coletivo, com o coração choroso e o destino abençoado, nós nos sentiremos bem-aventurados. Só por estarmos vivos. E nós daremos um abraço ao primeiro desconhecido. E elogiaremos a sorte de manter um amigo. E aí nós vamos lembrar tudo aquilo que perdemos e de uma vez aprenderemos tudo o que não aprendemos. Não teremos mais inveja pois todos sofreram. Não teremos mais o coração endurecido. Seremos todos mais compassivos. Valerá mais o que é de todos do que o que eu nunca consegui. Seremos mais generosos. E muito mais comprometidos. Nós entenderemos o quão frágeis somos, e o que significa estarmos vivos! Vamos sentir empatia por quem está e por quem se foi. Sentiremos falta do velho que pedia esmola no mercado, que nós nunca soubemos o nome e sempre esteve ao nosso lado. E talvez o velho pobre fosse Deus disfarçado…Mas você nunca perguntou o nome dele porque estava com pressa…E tudo será milagre! E tudo será um legado. E a vida que ganhamos será respeitada! Quando a tempestade passar, e  te peço Deus, com tristeza. Que você nos torne melhores .como você “nos” sonhou.“

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