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Fepam estrutura comitê de crise e amplia frentes de atuação em resposta ao desastre no RS

Em resposta à situação de emergência enfrentada pelo Rio Grande do Sul, com cheias históricas e 388 cidades atingidas, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) estruturou um comitê de crise, que busca gerenciar e atender, de forma ágil e eficiente, as demandas urgentes da população gaúcha.

Além de prestar orientações técnicas aos municípios afetados, a Fundação tem editado normativas, buscando adequar prazos e procedimentos à realidade imposta pela crise. Frota de veículos, embarcações, drones e técnicos capacitados foram colocados à disposição para auxiliar nos resgates e na distribuição de doações.

Nesta semana, o grupo comandado pelo diretor técnico Gabriel Ritter, presidente em exercício da Fepam, passou a atuar em diversas frentes, em apoio aos comitês de crise descentralizados do governo, por meio de equipes da Emergência e das regionais da Fepam espalhadas pelo Rio Grande do Sul.

“Estamos sensíveis à situação enfrentada pelo Estado e nossa prioridade é ajudar de todas as formas possíveis. Nossas equipes estão nas ruas repassando informações de caráter orientativo às prefeituras e empreendedores, buscando construir soluções para os desafios que se apresentam”, ressaltou Ritter.

Analistas ambientais estão em campo na Região Metropolitana de Porto Alegre, Santa Cruz do Sul, Lajeado, Santa Maria e Caxias do Sul. A atuação no interior, neste primeiro momento, está voltada à avaliação de locais potencialmente contaminados, como postos de combustíveis, e à orientação sobre destinação de resíduos da enchente.

Nesta terça-feira (7/5), durante sobrevoo por Cruzeiro do Sul, Estrela, Colinas, Lajeado, Arroio do Meio, Encantado, Muçum e Roca Salles, foi possível dimensionar os estragos no Vale do Taquari.

“Identificamos o impacto de grande geração de resíduos em todos os municípios e diversos empreendimentos danificados”, relatou a engenheira química Fabiani Vitt, que integra a equipe de Emergência e o comitê de crise.

A região já sofreu com as cheias no ano passado e, mais uma vez, terá a presença da Fepam intensificada, junto à Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), que já atua em Lajeado desde a semana passada, sob a coordenação da secretária Marjorie Kauffmann.

Da amostragem ao salvamento

Na Região Metropolitana de Porto Alegre, além do atendimento a emergências ambientais, o foco está concentrado nos resgates e entregas de donativos. Diversos servidores se colocaram à disposição para contribuir.

A partir dessa mobilização, no domingo (5/5), mais de 20 pessoas foram resgatadas na capital pelo chefe do Serviço de Amostragem, Gilson Fortes Rey, que pilotou o barco normalmente utilizado para coletas de água. “Diria que é emocionante e recompensador poder auxiliar a população nesta hora difícil”, definiu Gilson. A atuação seguirá ao longo da semana.

A Fundação também tem apoiado, por meio da cedência de suas estruturas, a produção e entrega de marmitas e lanches a quem precisa, unindo esforços com a Associação dos Servidores da Fepam (Asfepam).

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