Maio é o mês de conscientização sobre a Doença Celíaca, que acomete um a cada 400 brasileiros de acordo com o Conselho Nacional de Saúde. Apesar de se manifestar em diferentes fases da vida, de cada oito pessoas que possuem a doença, apenas uma tem o diagnóstico.
Muitas pessoas confundem a doença com sensibilidade ao glúten, porém existem diferenças que a nutricionista Yasmyn Alencar explica em vídeo.
Doença afeta cerca de 4 milhões de brasileiros – Foto: Freepik/Reprodução/ND
O paciente celíaco, de acordo com a profissional, possui uma doença autoimune de intolerância ao glúten. Com isso, há uma má absorção de nutrientes, atrofia de componentes na parte intestinal e inflamação na mucosa. Entre os sintomas, inchaço e diarreia.
“É importante que saibamos que o celíaco tem que ter uma preocupação referente a contaminação em alimentos que possam ter traços de glúten. A longo prazo, fazendo a ingestão de algo que você é intolerante, pode ter outras complicações, como o surgimento de outras doenças autoimunes, a má absorção mais frequente dos nutrientes e linfomas”, alerta a nutricionista.
Sensibilidade ao glúten
Já a sensibilidade ao glúten (não celíaco) também é uma intolerância e ocorre quando existe o descarte do diagnóstico de doença celíaca ou alergia ao trigo por meio de exame.
“É um distúrbio digestivo funcional que ainda não existem muitas pesquisas robustas, mas que a ciência está engatinhando nesse aspecto. Então a adesão à dieta entre um e outro é diferente, mas obviamente os dois terão impactos na saúde”, finaliza Yasmyn.
Assista ao vídeo
@nutriyasmynalencar
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