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Entenda a distribuição da água em Porto Alegre por bairros e a ligação entre os sistemas

Cada localidade é abastecida por uma das seis estações de tratamento do Dmae

Dmae / Divulgação

Em foto de 2022, a estação de bombeamento Belém Novo.Dmae / Divulgação

São as águas do Guaíba e do Rio Jacuí que abastecem Porto Alegre. Enquanto seis estações de bombeamento bebem dessas fontes e suprem a cidade, outras seis são responsáveis pelo tratamento antes de alimentar as torneiras das residências.

Quando acontece de algum bairro ficar desguarnecido, como na histórica enchente que devasta o Rio Grande do Sul, é possível fazer manobras no sistema de distribuição para garantir algum fornecimento, garante Joicinele Becker, diretora de tratamento do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae).

— Em alguns pontos do sistema de distribuição, existe a possibilidade de alimentar uma localidade por mais de um sistema. São manobras que fazemos para diminuir a população afetada — diz.

Mas não dá para bombear água diretamente de uma estação de tratamento (ETA) para outra. O que se faz é encontrar um ponto no sistema de distribuição de uma localidade que esteja em conexão com um ponto de outro sistema. Não é simples e nem garante que a água chegará com plena vasão a torneiras ressequidas.

— O sistema tem centenas de registros e válvulas. Mas precisamos calcular muito bem o melhor ponto antes de fazer qualquer manobra, para não gerar desabastecimento em outra região. Fazemos um estudo de vasões e pressões da tubulação das regiões para que, de alguma forma, possamos colocar alguma água de uma região abastecida para uma região desabastecida — detalha Becker.

Nem todas as seis estações de tratamento mantêm ligação umas com as outras. Enquanto o sistema do Menino Deus possui pontos que fazem conexão com o sistema Moinhos de Vento e com o sistema Belém Novo, e vice-versa, as Ilhas são um sistema completamente isolado.

— Cada sistema tem um nível de interligação com outro. É bastante complexo e não dá para dizer quantos pontos são e onde são — resume a diretora do Dmae.

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