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Acumulado de 300 mm de chuva no RS acende alerta para elevação dos rios e novas inundações

Até o fim da tarde deste domingo (12), quatro alertas da Defesa Civil do Rio Grande do Sul seguem em vigência para a possibilidade de elevação de rios como Taquari, Caí, Jacuí e dos Sinos.

Em Muçum, no Vale do Taquari, o trabalho de limpeza começou durante a semana. Município foi um dos mais atingindos também na enchente de 2023 – Foto: Gustavo Ghisleni/AFP/ND

 

O acumulado das chuvas dos últimos dias, que voltaram a cair em grande parte dos municípios gaúchos, foi o suficiente para elevar o nível dos rios e deixá-los na cota de inundação.

Em Cambará do Sul, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia, foram registrados 264 mm de chuva. O acumulado é de 187 mm em Teutônia, no Vale do Taquari. Além de 174 mm em Canela e 140 mm em Bento Gonçalves, na Serra.

O governador do RS, Eduardo Leite, disse que, segundo dados da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura, as chuvas nas regiões Norte e Nordeste do Rio Grande do Sul já trazem consequências para os cursos d’água.

“Em Estrela e Lajeado há preocupação com o impacto nas residências. Influencia também no rio Jacuí, que passa por Eldorado do Sul, chegando nas ilha de Porto Alegre, regiões que já estão alagadas”, explica.

Outras cidades da região metropolitana, como Montenegro e São Sebastião do Caí, além da Zona Norte de Porto Alegre, também estão em alerta.

“Não é momento de voltar para as localidades de risco, não é seguro. A regiões de encosta de morro ainda tem risco de deslizamento com o solo encharcado”, reforçou Leite.

Nasa divulga imagens captadas por satélite que mostram a extensão das enchentes em Porto Alegre – Foto: Reprodução/Nasa/ND

Na leitura mais recente do Guaíba, em Porto Alegre, o lago estava estável com 4,64 m. A cota de cheia é de 2 m. No entanto, segundo a Defesa Civil, com a elevação dos outros rios em municípios gaúchos, a perspectiva é que o nível deva aumentar. 

Na ultima atualização, o órgão confirmou 143 mortes e 125 desaparecidos. Mais de 80 mil pessoas estão em abrigos e 500 mil seguem fora de casa.

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