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General com curso de camuflagem em dia: senador Mourão some durante maior tragédia climática do Rio Grande do Sul

General Mourão, como se tivesse feito um curso avançado de camuflagem, permaneceu oculto desde o desastre que atingiu o Rio Grande do Sul, seu Estado eleitoral em 2022. Recentemente, ressurgiu como figura-chave ao respaldar duas emendas altamente contestadas e inconstitucionais.

Uma proposta visava anistiar uma dívida de R$ 98 bilhões que não seria paga nos próximos 36 meses, enquanto a outra propunha o perdão total do montante. Essas medidas, propostas pelo deputado Marcel van Hattem (Novo) e apoiadas por parlamentares de direita, foram rejeitadas na Câmara na última terça-feira (14) por uma margem estreita de 226 a 215 votos.

O resultado desencadeou uma onda de críticas nas redes sociais, direcionadas ao relator do projeto, deputado Afonso Motta (PDT), e aos deputados do PT, que foram acusados de votar contra os interesses do estado gaúcho.

O desfecho veio hoje (15) no Senado, onde Mourão, agindo como porta-voz das emendas, enfrentou uma derrota com uma votação de 33 a 30 contra as propostas. O cerne da questão não está na necessidade urgente de recursos para o Rio Grande do Sul, mas sim na legalidade das emendas.

Se aprovadas, poderiam gerar um impasse judicial, visto que o Congresso não tem prerrogativa para deliberar sobre propostas que impactam diretamente o orçamento público, como seria o perdão de dívidas estaduais e municipais.

Essa abordagem irresponsável não só atrapalharia o estado em sua reconstrução pós-crise, mas também prejudicaria a reputação fiscal do Brasil diante do mercado internacional. A verdadeira solução reside em estratégias mais sólidas e responsáveis, evitando ilusões que possam comprometer ainda mais a credibilidade do país.

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