• New Page 1

    RSSFacebookYouTubeInstagramTwitterYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTube  

China supera Japão e lidera exportação de automóveis no mundo

Carros elétricos BMW i3 em fábrica na província de Liaoning, nordeste da China – Yang Qing – 18.mai.2023/Xinhua

País vendeu 1,1 milhão de unidades ao exterior e ultrapassou o Japão no primeiro trimestre de 2023

A China, que já havia deixado a Alemanha para trás em 2022, acaba de passar o Japão para se tornar o maior país exportador de automóveis, segundo dados do primeiro trimestre de 2023.

De acordo com a Associação dos Fabricantes de Automóveis da China, citando dados da Administração Geral das Alfândegas, de janeiro a março foram vendidas ao exterior 1,1 milhão de unidades, salto de 58% em relação ao período no ano anterior. Segundo a associação equivalente no Japão, o país exportou 950 mil automóveis, também com aumento, mas de 6%.

Para analistas chineses ouvidos pelo site Yicai, de Xangai, a intensificação da concorrência interna, com o avanço dos carros elétricos e a guerra de preços iniciada pela Tesla, fez as montadoras se voltarem ao exterior, para manter receitas.
o primeiro-ministro, Li Qiang, sem sucesso. Li, que era o líder do PC de Xangai, foi quem levou a montadora americana para a China.

Outra explicação para a disparada das exportações é que os NEVs (veículos de energia nova), categoria chinesa que reúne carros elétricos e híbridos, teriam sido menos atingidos pela escassez de semicondutores e de baterias que afetou Europa e Japão nos últimos anos —além de mais favorecidos por incentivos fiscais.

Os NEVs respondem agora por 40% das vendas ao exterior. As maiores exportadoras são a própria Tesla, a SAIC Motor, também sediada em Xangai e com marcas próprias como Maxus e MG, além de joint ventures com Volkswagen e Chevrolet, e a BYD, sediada em Xian. Quando são contados também os carros a combustão, SAIC e BYD lideram.

Em destaque entre os novos mercados sendo abertos para os veículos chineses de todas as categorias estão os emergentes, a começar da Rússia, abandonada pelas fábricas alemãs e japonesas em meio às sanções ocidentais. Na América Latina, o México lidera as compras. No Oriente Médio, a Arábia Saudita.

A Tailândia, no Sudeste Asiático ainda controlado por Toyota e outras marcas japonesas de carros a combustão, já é o terceiro maior importador de NEVs chineses —atrás da Bélgica e da Austrália.

O avanço chinês prossegue neste início do segundo trimestre, e a expectativa da associação é fechar 2023 com aumento de 30% ano a ano nas vendas externas, alcançando 4 milhões de unidades e se mantendo à frente do Japão.

No ano passado, quando superou a Alemanha, foram 3,2 milhões, salto de 57% em relação a 2021. As exportações alemãs ficaram então em 2,6 milhões de unidades.

Tags .Adicionar aos favoritos o Link permanente.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *