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Canelinha representa quase um terço dos casos de febre maculosa em SC em 2023

De 18 casos, município teve cinco registros da doença

Canelinha representa quase um terço dos casos de febre maculosa em SC em 2023

Arquivo/ imagem ilustrativa

Santa Catarina registrou 18 casos de febre maculosa em 2023, com Blumenau e Canelinha sendo as cidades mais afetadas, com cinco registros cada, de acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive/SC).

Essa marca representa uma média de três pacientes diagnosticados por mês no estado. Blumenau lidera com cinco casos registrados, seguida por Canelinha, também com cinco ocorrências. Porém, ao contrário do ocorrido em São Paulo, onde houve pelo menos três mortes associadas à doença, Santa Catarina não registrou nenhum óbito pelo mal até o momento.

Os casos foram registrados em 13 diferentes cidades catarinenses. A doença ganhou destaque nacionalmente após a morte de três pessoas em São Paulo, que foram contaminadas durante uma festa em uma fazenda.

A febre maculosa é uma doença transmitida pela picada de um carrapato infectado. A transmissão ocorre quando o carrapato fica aderido ao corpo da pessoa ou quando as bactérias penetram em lesões na pele. Segundo a Dive, o principal vetor da doença é encontrado principalmente em capivaras doentes.

Existem duas espécies de bactérias associadas à febre maculosa: a Rickettsia rickettsii, responsável por quadros graves da doença, e a Rickettsia parkeri, comumente encontrada em ambientes de Mata Atlântica e causadora de quadros clínicos mais leves.

A febre maculosa pode se manifestar de forma leve, aguda ou grave, e seus sintomas geralmente aparecem entre o segundo e o 14º dia após a exposição ao vetor. Entre os sinais da doença estão febre, cefaleia, mialgia intensa, mal-estar generalizado, náuseas, vômitos e um exantema máculo-papular, que atinge principalmente as regiões palmares e plantares. A doença pode também causar linfadenopatia e uma escara de inoculação, que é uma lesão no local onde o carrapato ficou aderido.

Ivânia Folster, gerente de zoonoses da Dive, explica que é fundamental procurar atendimento médico ao apresentar os sinais e sintomas da doença. A investigação médica deve considerar se a pessoa mora ou esteve recentemente em áreas de mata, florestas, fazendas, trilhas ecológicas e se houve a possibilidade de ser picada por um carrapato. Exames são realizados para confirmar o diagnóstico.

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