‘Os anjos cantam’: Sérgio Dias, dos Mutantes, lamenta morte de Rita Lee

“Meu amor, foi encontrar o Amor”, termina a postagem de Dias, feita horas após o anúncio da morte de Rita Lee. Ela foi diagnosticada com câncer de pulmão, em 2021, e vinha fazendo tratamentos contra a doença desde então. Durante seis anos, os dois integraram juntos a banda “Os Mutantes” ao lado do irmão de Dias, Arnaldo Baptista, que chegou a ser casado com Rit.

Pelas redes sociais, Baptista também lamentou a morte da ex-mulher: “Rita Lee trouxe para os Mutantes um lado circense, que envolveu humor, roupas e instrumentos que ela tocava, como o Theremin. Além de nossas parcerias, como na ‘Balada do Louco’, entre tantas outras. Descanse em Paz”, escreveu ele em seu perfil no Instagram.

O sonho de Rita Lee era ser imortal, com saúde para gozar no final – mas, se por acaso morresse do coração, isso era apenas um sinal de que tinha amado demais. De qualquer forma, ela garantia: enquanto estivesse viva e cheia de graça, talvez ainda fizesse um monte de gente feliz. E, de fato, fez milhões de pessoas felizes, ao longo de uma vida abreviada aos 75 anos, na última segunda-feira (8). Rainha do rock brasileiro, a mais debochada das feministas do país, uma das mais bem-sucedidas compositoras do pop em português, defensora de todas as liberdades e voz que não se limitou a estilos ou gerações, Rita Lee deixa biografia e obra, estas sim, imortais.