• New Page 1

    RSSFacebookYouTubeInstagramTwitterYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTube  

Polícia apura quanto o incêndio na Serra do Tabuleiro, na Grande Florianópolis, pesou no bolso

A Polícia Científica de Santa Catarina investiga os impactos econômicos do incêndio que destruiu área equivalente a 80 campos de futebol no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, na Grande Florianópolis. Atualmente o órgão realiza o cálculo do prejuízo.

incêndio na Serra do Tabuleiro, na Grande Florianópolis, teve impactos financeiros

Área atingida corresponde a cerca de 80 campos de futebol – Foto: Polícia Científica/Divulgação/ND

As chamas atingiu o Parque Estadual da Serra do Tabuleiro no primeiro fim de semana de abril na primeira semana de abril. A devastação afetou a região do parque conhecida como Baixada Maciambú, na Praia do Sonho, em Palhoça. O parque é a maior área protegida do Estado.

O local forma um “sistema único no mundo, formada por restinga que se estabelece sobre planície de cordões arenosos na forma de semicírculos, resultantes das oscilações do nível do mar durante milhares de anos”, informou na época o IMA (Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina)

Conforme a Divisão de Perícias Ambientais da Polícia Científica, este tipo de perícia já foi realizada outras vezes. “Sempre que possível, o dano ambiental é calculado e apresentado nos laudos periciais”, destaca. O  Parque da Serra do Tabuleiro passou pelo procedimento outras vezes.

Área atingida tem espécies em extinção – Foto: IMA/Divulgação/ND

Os incêndios ambientais tem reflexos econômicos que muitas vezes passam despercebidos pelas pessoas. Além do custos de combate ao fogo há, por exemplo, a redução do turismo, a destruição da proteção costeira, o comprometimento da purificação do ar, entre outros.

Reflexos econômicos provocados pelo incêndio

“É importante lembrar que esses serviços têm um valor, uma vez que são essenciais tanto para a manutenção da qualidade de vida da população como para o desenvolvimento sustentável”, destacam o diretor de Criminalística Eduardo Linhares e o perito criminal Ricardo Baratto, ambos da Polícia Científica.

Peritos analisam amplitude da devastação provocada pelo fogo – Foto: Polícia Científica/Divulgação/ND

“Dessa forma, teoricamente, o valor econômico desses serviços pode ser estimado e a sua interrupção (parcial ou total) pode então ser entendida como um prejuízo econômico causado à natureza e, consequentemente, ao bem-estar da sociedade”, destacam.

A perícia também analisa o tamanho da área atingida pelo fogo, os danos causados aos seres vivos que vivem no Parque e a destruição da vegetação.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *