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Hipótese de rede de tráfico de pessoas é investigada em caso de criança desaparecida de SC

A Polícia Civil investiga a participação de outros envolvidos, já identificados, no caso da criança desaparecida em São José, na Grande Florianópolis. O menino de 2 anos foi encontrado em São Paulo nesta segunda-feira (8), após nove dias.

Possivilidade de rede de tráfico de pessoas é investigada – Foto: Reprodução/ND

Segundo o secretário da SSP-SC (Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina), Paulo Cezar de Oliveira, a polícia irá apurar a existência de uma rede de tráfico de crianças por trás do caso.

“As circunstâncias estão sendo investigadas, mas os indícios apurados até agora revelam que a mãe efetivamente entregou essa criança ao casal suspeito”, diz.

O menino foi localizado no carro onde estava a dupla no final da tarde desta segunda (8). Um vídeo flagrou o momento em que os dois são abordados pelos policiais. Em coletiva nesta terça, a Polícia Civil afirmou que conseguiu rastrear o veículo com a quebra do sigilo telefônico da mãe do menino.

Roberta Porfírio e Marcelo Valverde foram presos em flagrante com a criança, na Zona Leste de São Paulo, por suspeita de tráfico de pessoas e tiveram a prisão convertida em preventiva nesta terça (9), segundo o TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo). Os nomes dos outros suspeitos não foram revelados.

Linha de investigação

A delegada da DPCAMI (Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso) de São José, Sandra Mara Pereira, afirma que uma das lihas de investigação é a existência de uma quadrilha de tráfico de pessoas.

“Eles se aproximam das pessoas mais frágeis emocionalmente psicologicamente e socialmente, especialmente as mais pobres, mais desesperadas”, diz a delegada, já que a mãe, de 22 anos, entregou a criança em um momento de extrema fragilidade.

Sandra Mara detalhou que a jovem tem depressão pós-parto não tratada e sofre de ansiedade. Por questões de saúde, não conseguiu encontrar um emprego.

“Eu acredito que esses grupos fazem isso e esse caso me mostrou isso. Essa é uma das linhas de investigação, de uma quadrilha organizada. Quando eles levaram a certidão da criança e o cartão de vacina, já era para criar documentos com o nome da criança que eles queriam.” A dupla foi encontrada com os documentos originais do menino.

A mãe, que estava na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) e foi liberada na segunda, não foi presa por que não havia nada que justificasse a prisão em flagrante, mas a situação dela pode mudar de acordo com as investigações. A criança deve ser entregue à avó materna quando retornar a Santa Catarina.

Retorno da criança a SC

O Juízo da Infância e Juventude da Comarca de São José decidiu, ainda na noite desta terça (9), oficiar com urgência informações sobre a trasnferência do menino de 2 anos para sua cidade de origem. O caso está na Comarca de Tatuapé, na Capital paulista.

Segundo o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), se a transferência for autorizada, será possível planejar o deslocamento da criança e iniciar os estudos psicossociais com a família.

 

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