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‘Para o transporte’: mãe de criança desaparecida em SC recebeu R$ 100 para entregar o menino

O caso do menino de São José, na Grande Florianópolis, que ficou desaparecido por nove dias ganha mais um capítulo na investigação dos fatos.

Segundo informações confirmadas pela delegada, Sandra Mara, da DPCAMI (Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso) de São José, a mãe do garoto de dois anos, encontrado em São Paulo, recebeu uma quantia de R$ 100 para usar com aplicativo de transporte para levar a criança até o local designado como o “ponto de entrega”.

‘Para o transporte’: mãe de criança desaparecida em SC recebeu R$ 100 para entregar o filho – Foto: Redes Sociais/Reprodução/ND

Ainda conforme a investigação, o dinheiro teria sido transferido pela esposa do homem que estava com a criança no carro, quando foi encontrada. Conforme a delegada, em breve deve ocorrer uma nova quebra de sigilo bancário de outros suspeitos de envolvimento no caso.

No momento da prisão, Marcelo Valverde Valezi e Roberta Porfírio de Sousa Santos, que não são parentes do bebê, estavam com ele em um carro na zona leste de São Paulo. Eles contaram à polícia que estavam a caminho do Fórum do Tatuapé para “regularizar a situação da criança”. Eles afirmaram ainda que a criança havia sido entregue pela própria mãe biológica a Roberta, em São José, Santa Catarina — a 700 km de distância de onde o bebê foi achado.

A polícia de Santa Catarina investiga se Marcelo teria aliciado a mãe da criança, de 22 anos, para uma adoção ilegal. Ele seria intermediador da entrega da criança a Roberta Porfírio, mulher que ficaria com o garoto. Segundo a delegada do caso, Sandra Mara, a mãe confirmou que entregou o bebê ao casal e que foi aliciada por Marcelo.

Justiça decide data de transferência do menino para São José

O juízo da Infância de São Paulo definiu na tarde desta sexta-feira (12) que o pequeno retorna na próxima segunda-feira (15).

Conforme o TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina) ele ficará em um abrigo de São José, na Grande Florianópolis. Os avós maternos também reivindicam a guarda do pequeno. Até o fechamento desta reportagem a promotoria não tinha uma posição sobre o pedido, atualmente em análise.

O governo de Santa Catarina estava desde o início da manhã de sexta-feira (12) de prontidão para o traslado da criança. O Executivo colocou à disposição um avião e psicólogos, de acordo com o tenente-coronel Daniel Nunes, assessor especial da SSP/SC (Secretaria de Segurança Pública).

Por meio da magistrada Ana Cristina Borba Alves “foi providenciado o acompanhamento de uma Oficiala da Infância e da Juventude, com formação e habilidade para situações desta natureza, para a transferência ocorrer da melhor forma possível, de modo a preservar o bem estar”, destacou o TJSC.

“O processo correrá em segredo de justiça, e respeitará os trâmites legais respectivos para situações desta natureza”, destacou o órgão em nota.

Relembre o caso do menino

Criança desaparecida foi encontrada

O homem e a mulher, que não são casados, foram presos em flagrante por tráfico de pessoas – Foto: Reprodução/ND

A criança desapareceu por nove dias, entre 30 de abril e 8 de maio. O caso foi comunicado à polícia pela avó da criança. Ele foi encontrado pela Polícia Civil em Tatuapé, em São Paulo, junto à um casal. À Polícia Civil, a mãe confessou que entregou a criança após o casal insistir por anos.

A delegada da DPCAMI (Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso) de São José, Sandra Mara, contou para a NDTV, que a mãe conheceu o homem que pegou a criança durante a gravidez, em um grupo de apoio.

“Trata-se de um aliciador, que ficou durante dois anos querendo aquela criança para entregar a outro casal”, explicou. Eles foram detidos a caminho do Fórum de Tatuapé, onde iriam entregar a criança a um promotor de Justiça diante da repercussão do caso.

O homem e a mulher, que não são casados, foram presos em flagrante por tráfico de pessoas. As motivações da mãe são investigadas.

*Após ter sido encontrado, o ND+ não irá divulgar o rosto e o nome da criança para preservar a identidade dele, em respeito ao ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

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