O ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, decidiu adiar o anúncio de medidas econômicas paliativas para depois da reunião com o FMI (Fundo Monetário Internacional), que está marcada para 3ª feira (22.ago.2023), em Washington. As informações são do La Nación.
Massa se reunirá com o FMI para debater o empréstimo de US$ 7,5 bilhões para o país. A previsão é de que os pagamentos de agosto e novembro sejam US$ 750 milhões acima do esperado. Na 4ª feira (23.ago), a instituição monetária realiza uma reunião para analisar internamente o acordo.
Dentre as medidas, Massa adiou a negociação do novo acordo de preços com empresas –que tem como objetivo conter a alta nos preços dos produtos pela desvalorização cambial e a alta da inflação.
A Argentina vive uma crise econômica com alta dos preços e desvalorização cambial forte.
A inflação está em 113,4% em julho. Na 2ª feira (14.ago), o BCRA (Banco Central da Argentina) aumentou a taxa de juros do país em 21 pontos percentuais. A taxa básica Leliq está agora em 118% ao ano.
No último domingo foram realizadas as eleições primárias no país e o candidato Javier Milie liderou a 1ª etapa do pleito.
