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‘Coringa’ é condenado a 14 anos de prisão em júri simulado


Júri simulado aconteceu em universidade particular de Campina Grande e seguiu a sequência de um julgamento brasileiro. Personagem de Gotham City foi julgado por quatro homicídios. A defesa do Coringa alegou que o personagem possuía transtornos mentais
Reprodução: Assessoria/Uninassau CG
Arthur Fleck, mais conhecido como Coringa, foi julgado e condenado a 14 anos de prisão, em Campina Grande, na Paraíba. O vilão mais aclamado das história em quadrinhos foi julgado pelo assassinato do apresentador Murray Franklin e pela morte de outros três jovens. Apesar do réu ser diagnosticado com transtornos mentais, os jurados decidiram condená-lo.
A simulação de julgamento do personagem clássico do universo Batman, da DC Comics, aconteceu na sexta-feira (29), no Centro Universitário Maurício de Nassau. De acordo com o coordenador do curso de direito Arthur da Gama, o júri simulado seguiu a sequência de um júri brasileiro comum: o réu prestou depoimento, foram sorteados os jurados, houve a oitivas de testemunhas e foram ouvidos técnicos, psiquiatras, psicólogos e conhecidos do personagem. A acusação e a defesa também tiveram a oportunidade de apresentar suas alegações orais.
O Coringa era acusado de matar o apresentador Murray Franklin durante uma entrevista realizada em seu talk-show — cena que se passa no filme homônimo com o protagonista interpretado por Joaquin Phoenix. Em um determinado momento, quando os ânimos se exaltaram, Coringa sacou uma arma e atirou na cabeça do apresentador. Em seguida, ele efetua um segundo disparo na altura do peito. O crime apresenta características de execução. Arthur Fleck também assumiu a autoria do assassinato de três jovens em um metrô de Gotham City.
O júri considerou que o personagem possuía um transtorno mental chamado de pseudobulbar, caracterizado por choro ou riso fora de contexto, que pode ser decorrente de maus-tratos na infância.
O coordenador do curso explicou que a acusação defendeu que o personagem possuía consciência dos fatos e que o transtorno mental não atrapalhava sua capacidade de compreender situações. Possuindo discernimento sobre o que estava fazendo, conseguia conviver em sociedade e afirmou que ele teve a escolha de não matar.
Coringa é julgado e condenado a 14 anos de prisão, na Paraíba
Reprodução: Assessoria/Uninassau CG
A defesa se preocupou com o fato dele ter transtorno mental e disse que o estado se omitiu no fornecimento de medicamentos, porque o personagem abandonou seu tratamento por falta de assistência do estado. Por isso, ele teria surtado e cometido os crimes, o que não fazia parte do seu comportamento anteriormente, quando estava medicado.
Após as sustentações orais, os jurados decidiram condenar Arthur Fleck a 14 anos de prisão.
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