O governador do Rio Grande do Sul e presidente nacional do PSDB, Eduardo Leite, fez uma intervenção no diretório paulistano da sigla e entregou a Presidência do partido para um desafeto do prefeito Ricardo Nunes (MDB).
Após o diretório estadual tucano validar a convenção que reelegeu Fernando Alfredo na Presidência municipal, Leite desautorizou os tucanos paulistas e entregou o cargo para o aliado Orlando Faria, que não apoia o projeto de reeleição de Nunes.
Mesmo depois da morte de Bruno Covas, o PSDB continuou na base do prefeito e estava fechado com o projeto do emedebista para 2024.
A aliança agora está ameaçada e o PSDB abriu conversas com o deputada Tabata Amaral, pré-candidata do PSB à Prefeitura.
Depois da intervenção, que os paulistas chamam de “golpe”, Fernando Alfredo recebeu apoio de 8 dos 9 vereadores do PSDB e dos deputados do partido, mas isso não sensibilizou Eduardo Leite.
Segundo um integrante da executiva estadual, o PSDB vive hoje a fase mais aguda da sua autofagia.
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