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Dom Orani diz que voltava do ‘Terço da Paz’ quando foi vítima de assaltantes e agradece a casal que o ajudou


O religioso já tinha sido vítima da violência da cidade pelo menos outras duas vezes. O cardeal-arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, disse na manhã deste sábado (13) que, antes de ser assaltado na Avenida Brasil, na noite desta sexta (12), tinha rezado um “Terço da Paz” em uma igreja de Bangu. Ele também agradeceu a um casal que o socorreu.
“Quero agradecer ao casal de namorados que desviou seu trajeto para me trazer até em casa, com toda a gentileza, toda a disponibilidade e todo o carinho”, disse.
“No meio de tantas situações difíceis, nós encontramos pessoas muito boas, fraternas, de coração aberto, que fazem isso desinteressadamente, por amor e porque são cristãos”, emendou.
“Por isso agradeço novamente poder ver essas belezas ao nosso redor e lutar para que cada vez mais nós possamos viver a paz e a fraternidade”, prosseguiu.
Dom Orani Tempesta, cardeal-arcebispo do Rio de Janeiro
Reprodução
Carro tinha travamento
O sacerdote foi atacado na Avenida Brasil, na altura de Barros Filho. Homens armados cercaram o Sorrento onde Dom Orani seguia com o motorista e ordenaram que todos descessem.
A reportagem também descobriu que o carro tinha um mecanismo de travamento, acionado pelo condutor quando o bando fugiu. Mas, até a última atualização desta reportagem, não havia a informação se o veículo havia sido recuperado.
Em nota, a Arquidiocese do Rio informou que “foram levados os celulares do arcebispo e do motorista, anel episcopal, paramentos (roupas de missa), báculo (cajado), livros e relógios”. “Dom Orani e o condutor foram socorridos por um casal que passava pela Avenida Brasil e os levou até a residência do arcebispo.”
Ninguém se feriu.
Outros roubos
Em setembro de 2014, Dom Orani seguia do Sumaré com destino à Glória quando o carro em que estava com um fotógrafo, um seminarista e o motorista foi interceptado por três criminosos armados em Santa Teresa, na região central do Rio.
Um dos assaltantes apontou a arma para o cardeal e exigiu que todos entregassem seus pertences. Ele acabou reconhecendo Dom Orani e pediu desculpas pela ação criminosa, mas não desistiu de concluir o roubo e recolheu anel, cordão, caneta, o telefone do arcebispo e um crucifixo de prata dado de presente pelo Papa Francisco — além do equipamento do fotógrafo.
Durante a fuga, os assaltantes abandonaram a maioria dos objetos roubados, que foram recuperados pela polícia. Mas o crucifixo não foi encontrado.
Em julho de 2015, o ataque foi em Quintino, na Zona Norte do Rio. O cardeal voltava de uma missa em Campo Grande, na Zona Oeste, com o motorista e um casal de amigos quando foi surpreendido por quatro criminosos armados no Viaduto de Quintino. Desta vez, o carro foi levado. Toda a ação foi filmada por uma testemunha.
Cardeal arcebispo do Rio é assaltado pela segunda vez em menos de um ano
No dia seguinte, o cardeal comentou o incidente. O arcebispo disse achar que os ladrões eram jovens, possivelmente menores, e que, se fossem presos, iriam fazer uma “pós-graduação” do crime.
“Acho que se você prendê-los, eles vão fazer uma pós-graduação. Tem que recuperar com educação, de outra forma, de outra maneira, que os levem a sentir que têm valores que podem vir à tona, não só o mal”, declarou.
O cardeal ainda disse que rezava para que os assaltantes encontrassem um caminho fora do crime. “O que aconteceu comigo acontece com tanta gente. O fato de um ser cardeal-arcebispo chama a atenção. Eu rezo para que esses jovens encontrem famílias e pessoas que os ajudem a mudar de vida e serem felizes.”
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