Na semana passada, a investigação já havia descoberto a existência de conta do ex-ajudante de ordens no BB Americas, subsidiária internacional do Banco do Brasil, na Flórida. Tenente-coronel Mauro Cid e o ex-presidente Jair Bolsonaro
Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
Segundo fontes da investigação, as perícias feitas até agora nos celulares e material apreendido do coronel Mauro Cid e de Jair Bolsonaro revelam suspeitas de uma conta no exterior ligada ao ex-presidente.
Seriam movimentações financeiras em outra conta no BB Americas, subsidiária internacional do Banco do Brasil, na Flórida.
A investigação já descobriu, como noticiamos na semana passada, a existência de conta de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, neste mesmo banco.
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Foram identificadas, no celular do coronel, várias trocas de mensagens sobre valores, com o gestor da conta no exterior.
As perícias no material apreendido durante a Operação Venire, que investiga esquema de fraudes em carteiras de vacinação contra a Covid, ainda devem levar de 10 a 15 dias.
A partir do resultado, a Polícia Federal (PF) vai pedir informações oficiais aos investigados sobre a legalidade das contas bancárias.
Só depois do fim das análises também, com um conjunto mais robusto de informações, que os investigadores irão solicitar ao Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), ligado ao Ministério da Justiça, para pedir ao Departamento de Justiça americano a quebra do sigilo bancário das contas identificadas.
Ainda no âmbito do inquérito que investiga esquema de falsificação em carteiras de vacinação, Mauro Cid será chamado para depor na quinta feira (18) e a mulher dele, Gabriela Santiago Ribeiro Cid, na sexta feira (19).
Na casa do coronel, foram apreendidos cartões de vacinação supostamente falsificados em nome dele, da Gabriela e da filha do casal.
