A volatilidade nos contratos de minidólar, que estava antes da Super Quarta nos menores patamares em quase dez anos, se ampliou após as reuniões dos bancos centrais dos EUA e do Brasil, mas o movimento de lateralização segue, ao menos no curto prazo.
Para a analista técnica da Clear Corretora, Pam Semezzato, olhando o gráfico diário do minidólar (que segue logo abaixo), se observa que o contrato tentou romper a resistência, dos 5.000 pontos, pouco antes da Super Quarta (no dia 18), mas não conseguiu se manter acima.
Dessa forma, o contrato de minidólar confirmou “um falso rompimento”, voltando a trabalhar “no range do gráfico diário” dois dias depois, diz ela. Ou seja, após buscar romper a faixa dos 5.050 pontos, no intraday, o contrato devolveu a alta e recuou à faixa dos 4.950 pontos.
“Segue extremamente lateralizado e no curtíssimo prazo em consolidação”, analisa Pam, sobre o minidólar. “A volatilidade aumentou na semana passada, com forte movimento de compra, mas já se contraiu novamente”, acrescentou ela.
Assim, segundo Pam, o contrato não consegue romper os 5.000 pontos, após a Super Quarta, que também é 50% do movimento de queda (topo dia 19/02 e fundo de 21/03), nem perder os fundos anteriores, nos 4.955, para confirmar novo movimento de baixa.
Dólar Futuro: sem força para rompimemento
“O rompimento dessas extremidades (4.955 e 5.000) pode gerar movimentos mais fortes e direcionais, mas, a principio, está sem sinais de força para confirmar rompimento”, afirma ela, na visão dos gráficos de curto prazo.
Segundo ela, apenas na visão do gráfico semanal, há um indicação de força, que poderá levar ao rompimento dos 5.000 pontos. “Isso poderá ocorrer nas próximas semanas, mas não nessa, que temos um feriado”, complementou.
Acima, no gráfico diário, do dólar futuro, neste mês de março, a linha laranja mostra a volatidade (ou seja, diferença entre mínimas e máximas em pontos do contrato). Em meio à Super Quarta, a volatilidade saiu de sua mínima, em quase dez anos, mas nessa semana vem recuando novamente.
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