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Rio Verde, em Goiás, recebe uma das maiores feiras do agronegócio no Brasil


A 21ª edição da Tecnoshow é uma vitrine do agronegócio. Durante os cinco dias de evento, os 650 expositores chegam a movimentar mais de R$ 11 bilhões em negócios. Rio Verde, em Goiás, recebe uma das maiores feiras do agronegócio no Brasil
Jornal Nacional/Reprodução
A cidade de Rio Verde, em Goiás, está recebendo uma das maiores feiras do agronegócio no Brasil.
Nos corredores da feira, elas chamam atenção: máquinas gigantes que chegam a custar R$ 2 milhões. A feira também traz tecnologias para o pequeno agricultor. Uma empresa trouxe uma mini colheitadeira, ideal para produções menores. O produtor rural Orlando tem um sítio e se interessou pela máquina.
“É a novidade. Gostei muito. Vai cair bem isso aí, vai ser muito útil colher grão, colher soja, colher arroz, que está precisando plantar arroz também”, diz.
A 21ª edição da Tecnoshow de Rio Verde, sudoeste de Goiás, é uma vitrine do agronegócio. Durante os cinco dias de evento, os 650 expositores chegam a movimentar mais de R$ 11 bilhões em negócios.
Em um stand, a novidade é um carrinho não tripulado, usado para combater as pragas que atacam as lavouras. Ele é todo comandado pelo celular.
“A grande máquina tem muita tecnologia, a pequena máquina tem a mesma tecnologia. Isso é o fator mais relevante que tem acontecido de 10 anos para cá, o produtor sendo beneficiado com as novas tecnologias em máquinas pequenas”, diz Antônio Chavaglia, presidente da feira.
As safras e o comportamento do clima são assuntos que também chamam muito atenção dos visitantes. Em uma lavoura experimental, alunos de agronomia da Universidade de Rio Verde demonstram os efeitos da seca em uma lavoura de soja e o que pode ser feito para evitar as perdas.
Em um canteiro, as plantas não receberam nenhuma cobertura de solo. Dá para ver que raízes são frágeis e com pouca profundidade. Em um outro, a realidade é bem diferente. Lá, as plantas receberam aplicações de gesso e contam com uma cobertura de palha. Por isso, as raízes se desenvolveram bem.
“A universidade tem o compromisso de estar sempre atenta na demanda do campo, a demanda da realidade do produtor. Isso a gente mostrou por meio de uma trincheira, que a gente mostra o desenvolvimento radicular, qual que é a forma mais eficiente ou a combinação de ações que vai fazer o produtor ter o manejo mais assertivo”, explica Paulo Fernandes Boldrin, diretor da Faculdade de Agronomia da UniRV.
O Gabriel vai levar as técnicas que aprendeu na feira para fazenda da família, no Piauí.
“A gente já tem um pouquinho da prática, um pouquinho da noção do que está sendo explicado aqui. A gente leva sempre para casa o que a gente aprende aqui”, diz.
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