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Genes da força protegem de doenças e morte precoce

Na Finlândia, pesquisadores da Universidade de Jyväskylä descobriram que ter um grupo de genes associados à maior força muscular aumenta o nível de proteção contra doenças não transmissíveis e reduz o risco de morte precoce. A probabilidade destes eventos é até 23% menor.

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Os benefícios da genética são mais expressivos durante a velhice, quando doenças comuns à idade, como problemas no coração, tornam-se mais recorrentes. De certa forma, essas pessoas premiadas na “loteria da genética” têm maior probabilidade de envelhecer de forma saudável.

Publicado na revista The Journals of Gerontology: Series A, o estudo analisou dados genômicos e de saúde de mais de 340 mil finlandeses, com idades entre 40 e 108 anos. Pouco mais de 50% dos indivíduos eram mulheres.


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Predisposição genética para força muscular

Aqui, é importante destacar que não há um gene específico associado à força muscular, mas um conjunto de variantes genéticas, com cada uma tendo um efeito individual pequeno no nível de força. Por isso, os cientistas definiram o escore (painel) para cada indivíduo, com base no DNA. 

Quando há predispoisção génetica alta para ter força muscular, o risco de uma pessoa ter doenças é menor  (Imagem: Kjpargeter/Freepik)

Este escore poligênico permitiu estabelecer o nível de predisposição genética, excepcionalmente alta ou baixa, para força muscular em cada participante. Com isso, deu para saber como essa probabilidade herdada estava relacionada a doenças não transmissíveis e à morte precoce.

Entre os grupos de doenças e condições analisadas, estavam:

  • Doenças cardíacas;
  • Doenças pulmonares;
  • Distúrbios músculo-esqueléticos e dos tecidos conjuntivos;
  • Câncer;
  • Quedas e fraturas;
  • Distúrbios mentais e cognitivos.

“O genótipo associado a maior força muscular parece proteger contra futuras adversidades de saúde, embora com efeitos modestos”, afirmam os autores do estudo, em artigo.

Genética e envelhecimento

Como adiantamentos, o benefício da genética implica mais em boas chances de um envelhecimento saudável do que em tornar essas pessoas humanos com “superpoderes” contra doenças e contra a morte. 

“Parece que uma predisposição genética para maior força muscular reflete mais na capacidade intrínseca de um indivíduo de resistir e se proteger contra mudanças patológicas que ocorrem durante o envelhecimento do que na capacidade de se recuperar [após doenças graves]”, sugere Päivi Herranen, um dos autores do estudo, em nota.

Entretanto, a predisposição genética para o ganho de massa muscular não é nenhuma garantia vitálicia. Os músculos só surgem quando há estímulos. Indivíduos com vidas sedentárias podem se beneficiar pouco dessa característica inata.

Por isso, os autores afirmam que “mais pesquisas são necessárias para investigar se ou como um estilo de vida favorável modifica esta capacidade intrínseca de resistir a doenças”.

Leia a matéria no Canaltech.

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