No Brasil, mais de 140 milhões de pessoas tinham algum tipo de renda em 2023, fatia que representa 64,9% da população. A informação consta na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (18/4).
Entre 2022 e 2023, todas as cinco regiões apresentaram aumento no percentual de pessoas que têm rendimento. No entanto, o IBGE destaca que a Região Sul (68,8%) apresentou a maior estimativa em todos os anos da série histórica, enquanto as Norte (57,8%) e Nordeste (60,8%) figuraram com as menores.
Confira o ranking por estado:
A PNAD Contínua: Rendimento de todas as fontes mapeia os rendimentos provenientes do trabalho e de outras fontes, como aposentadoria, aluguel, pensão e programas sociais de transferência de renda. Ainda são consideradas fontes de renda como rentabilidade de aplicações financeiras, bolsas de estudos, direitos autorais e exploração de patentes.
No que se refere apenas à renda advinda do trabalho, 46% da população residente no Brasil conta com essa fonte, o que equivale a 99,2 milhões de pessoas.
Quanto ao rendimento proveniente de outras fontes, 26% dos residentes contavam com esses recursos, nível superior ao observado no período anterior à pandemia de Covid-19.
Dentre os componentes dos rendimentos de outras fontes, a categoria aposentadoria e pensão manteve a maior estimativa, em torno de 13,4% da população residente, o que correspondia a 29 milhões de pessoas.
O segmento que recebe pensão alimentícia, doação e mesada de não morador figura com 2,3% e de aluguel e arrendamento, com 1,8%.