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Trio elétrico, governadores e Malafaia “on fire”: como será o ato pró-Bolsonaro no RJ

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o pastor Silas Malafaia e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) (Foto: Reprodução/redes sociais)

Praticamente dois meses depois de ter reunido centenas de milhares de apoiadores na Avenida Paulista, em São Paulo (SP), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltará a subir em um trio elétrico em tom de campanha eleitoral. No próximo domingo (21), data do feriado de Tiradentes, haverá uma nova manifestação em apoio ao ex-ocupante do Palácio do Planalto, desta vez na orla da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ), a partir das 10 horas.

O evento, mais uma vez organizado pelo pastor Silas Malafaia, aliado de primeira hora de Bolsonaro, deverá contar com dois trios elétricos. São esperadas dezenas de lideranças políticas, entre governadores de estados, deputados estaduais e federais e senadores da República, além de pré-candidatos a vereador e prefeito de diversas regiões do Brasil.

De acordo com os organizadores, já estão confirmadas as presenças de pelo menos 3 governadores: Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro; Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo; e Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina. Também integram a lista de presentes 8 senadores e cerca de 60 deputados federais.

São aguardados, ainda, os filhos políticos do ex-presidente: o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ). A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) também deve comparecer.

Malafaia promete discurso “incisivo”

O pastor Silas Malafaia, que fez um discurso mais contido na manifestação realizada em São Paulo, prometeu subir o tom no Rio de Janeiro. “Posso afirmar que a minha fala não vai ser aquela ‘água com açúcar’ que eu falei em São Paulo, não. Lá eu vou ser mais incisivo e muito forte com as posições de Alexandre de Moraes [ministro do Supremo Tribunal Federal], pode ter certeza”, afirmou o pastor, em entrevista à CNN Brasil.

Assim como ocorreu na manifestação em São Paulo, em 25 de fevereiro, o evento deve servir como ato de desagravo a Bolsonaro, um dos investigados pela Polícia Federal (PF) e pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pela suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

A manifestação bolsonarista deve ser impulsionada pelas acusações do bilionário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter) contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF. Nas últimas semanas, o empresário chamou o magistrado de “ditador” e disse que o Judiciário brasileiro vem censurando, indiscriminadamente, centenas de contas e perfis na plataforma.

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Na quarta-feira (17), deputados que integram a Comissão de Justiça da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos divulgaram decisões sigilosas de Moraes, determinando, entre outras coisas, a remoção de 150 perfis no X.

As decisões do ministro do STF foram obtidas pelos parlamentares americanos – todos pertencentes ao Partido Republicano, de oposição ao governo do presidente Joe Biden (EUA) e aliada ao ex-presidente Donald Trump – após uma intimação feita ao X.

“Estamos perto de uma ditadura”, diz Bolsonaro

Na quinta-feira (18), Jair Bolsonaro usou as redes sociais para chamar apoiadores à manifestação em Copacabana. “No momento em que o mundo todo toma conhecimento do quanto está ameaçada a nossa liberdade de expressão e do quanto estamos perto de uma ditadura, é que eu faço um apelo a você e um convite”, diz Bolsonaro no vídeo, publicado em sua conta oficial no X.

“Vamos fazer o nosso ato pacífico, em defesa da democracia, pela nossa liberdade. O que está em jogo não é o meu ou o seu futuro, é o futuro dos nossos filhos e dos nossos netos”, afirma o ex-presidente.

Na gravação, assim como já havia feito para o ato da Avenida Paulista, Bolsonaro pede que seus apoiadores não levem “cartazes” ou “qualquer faixa”. “Vamos lá fazer essa manifestação que, novamente, servirá para uma fotografia para o mundo e nós discutirmos, realmente, o nosso Estado Democrático de Direito”, conclui o ex-presidente.

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