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PF conclui que X libera lives, mas ainda bloqueia perfis proibidos

A Polícia Federal (PF) afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que milícias digitais têm usado a rede X, antigo Twitter, para se reorganizar no Brasil.

Segundo documento enviado à Corte no âmbito das investigações para apurar as condutas praticadas por Elon Musk, dono da rede, a reorganização ocorre “com a reativação dos perfis na plataforma X, por meio da disponibilização aos usuários brasileiros de links para acompanharem lives transmitidas fora do país pelos investigados”.

A análise feita pela PF demonstrou que, em 8 de abril, perfis bloqueados pela Justiça no Brasil, como os do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos; do extinto site Terça Livre; de Rodrigo Constantino; do jornalista Paulo Figueiredo; do blogueiro Oswaldo Eustáquio e do senador Marcos do Val (Podemos-ES) realizaram transmissões ao vivo por meio da rede X que ficaram acessíveis aos usuários brasileiros sem necessidade do uso de uma rede privada virtual (VPN).

Apesar disso, a PF entendeu que a rede X tem mantido os bloqueios das contas tiradas do ar por decisão judicial. No entanto, a plataforma permite que investigados façam essas transmissões e consigam interagir com os perfis suspensos.

A Polícia Federal conduz o inquérito policial por determinação do ministro Alexandre de Moraes, a fim de apurar a articulação de pessoas, com tarefas distribuídas por aderência entre idealizadores, produtores, difusores e financiadores, voltada à disseminação de notícias falsas. E também de informações propositalmente apresentadas de forma parcial com o intuito de influenciar a população em relação a determinado tema com o objetivo de obter vantagens financeiras ou político partidárias.

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