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Suspeito de matar analista do TCE-RJ em Nova Friburgo é preso dentro de ônibus

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Karen Mancini, de 39 anos, foi encontrada morta na casa onde morava, no distrito de Lumiar, na madrugada de sábado (20). Karen Mancini tinha 39 anos e era analista no TCE-RJ.
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Agentes das polícias Civil e Militar prenderam na manhã desta segunda-feira (22) o suspeito de matar a analista do TCE-RJ, Karen Mancini, de 39 anos, no distrito de Lumiar, em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio.
Segundo a Polícia Militar, o companheiro da vítima, de 41 anos, foi preso dentro de um ônibus em Lumiar. Segundo a PM, a intenção dele era embarcar em um ônibus em direção à cidade do Rio de Janeiro.
O mandado de prisão contra o suspeito foi expedido às 18h deste domingo (21). Desde então ele era considerado foragido pela Justiça.
Depois do crime, o homem chegou a ser levado para a delegacia de Nova Friburgo por policiais militares para prestar depoimento, mas foi ouvido e liberado. Segundo a polícia, não houve flagrante.
Karen Mancini era analista de controle externo do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ). Ela foi encontrada morta em casa na madrugada de sábado (20).
O corpo dela foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Nova Friburgo.
De acordo com o laudo do IML, Karen sofreu traumatismo craniano encefálico em consequência de ação contundente, o que indica um possível homicídio.
O caso foi registrado na Polícia Civil como feminicídio.
A policia também ouviu o depoimento de duas testemunhas, uma amiga e a irmã da Karen, que mora no estado do Espírito Santo (ES) e chegou à cidade assim que soube da morte da irmã. As duas confirmaram à polícia que Karen sofria violência do companheiro.
A vítima já tinha uma medida protetiva contra o suspeito, expedida pelo Tribunal de Justiça do Rio, desde novembro de 2023.
O documento diz que Karen teria sido vítima de lesão corporal e violência doméstica ainda quando morava na Ilha do Governador, no Rio.
Segundo a irmã de Karen, a analista se mudou para Nova Friburgo depois que a medida foi expedida, mas ela acabou reatando o relacionamento.
A irmã também contou à policia que recebeu informações de que vizinhos da Karen ouviram uma briga na noite anterior à morte dela.
Ainda segundo a irmã, o relacionamento começou em 2018, e ela vinha sofrendo essas agressões há pelo menos cinco anos. No ano passado, um funcionário da Karen fez uma denúncia para a Central de Atendimento à Mulher dizendo que ela havia sido ameaçada com uma faca.
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Nova Friburgo.
O corpo de Karen às 16h desta segunda no Cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador.

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