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Vídeo: pai procura filha desaparecida há 21 dias após briga com amigas

São Paulo — Vagner Guedes de Castro, de 56 anos, procura a filha, Amanda Cestari Guedes de Castro, de 14 anos, desaparecida desde o dia 1° de abril, quando saiu de casa, em Santo André, região metropolitana de São Paulo, com uma mochila escolar preta e R$ 200,00. O pai afirmou ao Metrópoles que o caso está sob responsabilidade da Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHHP) do município mas, por não receber atualizações das investigações, também procura por conta própria.

Câmeras de segurança flagraram o momento em que a adolescente saiu correndo na rua de casa, na Vila Metalúrgica, por volta das 16h48. Nas imagens é possível ver que Amanda vestia uma blusa listrada vermelha, um short areia e um chapéu branco.

 

Segundo depoimento de Vagner, a filha teria saído de casa após discutir com algumas amigas por trocas de mensagens em uma rede social. Ainda de acordo com o homem, o motivo da briga seria o fato das meninas acharem ruim o uso frequente de termos da religião umbanda por parte da desaparecida e, por isso, teriam rompido a amizade.

A adolescente já havia demonstrado interesse na prática com pesquisas e conversas que indicavam sua identificação com a crença. Amanda teria feito até um corte de cabelo com o dizer Axé, termo que indica força dentro da umbanda.

O pai revelou, em entrevista ao Metrópoles, que havia combinado com a filha que iriam conhecer terreiros relacionados à religião nas férias escolares de julho, mas que a discussão ocorrida no início de abril pode ter deixado a garota em um “surto emocional”.

Ao deixar a sua residência em Santo André, Amanda buscava chegar à região da Lapa, na zona oeste de São Paulo. Vagner disse que encontrou anotações que indicavam uma música ouvida pela filha que indicavam a presença de terreiros no local.

No caminho, a menina mentia às pessoas ao dizer que era maior de idade e que os pais haviam falecido, antes de perguntar o caminho para o bairro da Lapa. Em uma dessas conversas, uma testemunha teria cedido sua residência, em uma comunidade em Diadema, para a garota dormir entre o dia 1° e 2 de abril. Ao pai da vítima, a mulher teria dito que acreditou nos dizeres da adolescente e que no dia seguinte comprou uma passagem de trólebus e a levou até o trilho.


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Outra pessoa ouvida pelo responsável de Amanda, disse ter visto a garota na Vila Jaguara, bairro vizinho da Lapa. Ali, a menina foi vista caminhando pelas ruas, frequentando uma padaria e um parque. Na quinta-feira (4/4), uma testemunhou afirmou ter visto a adolescente em um terreiro, já que era dia de gira, cerimônia umbandista que representa a reunião de vários espíritos de uma determinada categoria, que manifestam-se através da incorporação nos médiuns.

Após o dia 4, Vagner de Castro não teve mais notícias sobre o paradeiro da filha, apesar de receber ligações constantes de pessoas que revelam ter visto a garota em algum lugar.

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