O presidente argentino, Javier Milei, pode comemorar. Isso porque nos primeiros 4 meses dp ano o país já nota recuperação econômica, com uma estabilização significativa do peso argentino.
O peso Argentino é marcado por desvalorização rápida e alta inflação. Milei propôs medidas de forte impacto, como o corte de gastos, implementadas e consideradas as mais extensas da história recente global, representando quase 4% do PIB da Argentina.
Essa austeridade fiscal reduziu drasticamente as despesas do governo, que estavam infladas após a política de incentivo dos antigos governos da Argentina, sendo um movimento central na estratégia de Milei para fortalecer o peso e controlar a taxa de inflação anual do país, que estava em quase 300%.
É importante destacar que, nos últimos três meses, o peso argentino teve um aumento de 25% em relação ao dólar no mercado de swaps de primeira linha, superando todas as outras moedas globais monitoradas pela Bloomberg. No entanto, as reformas econômicas agressivas de Milei não estão isentas de riscos e consequências significativas.
Embora o desempenho forte da moeda tenha melhorado as perspectivas econômicas da Argentina a curto prazo, existem preocupações sobre os efeitos a longo prazo, especialmente em relação à competitividade das exportações e ao turismo.
Real Brasileiro em queda
Enquanto isso, o Real Brasileiro lidera o ranking das moedas mais desvalorizadas, refletindo a política monetária atual do Governo Lula, comandada pelo ministro Fernando Haddad, que está sentindo os efeitos do cenário atual. O dólar chegou a atingir R$ 5,28 em sua máxima em 2024.
