Joaçaba – Um trabalhador está vivendo dias de intenso sofrimento e indignado com a burocracia em relação ao Sistema Único de Saúde (SUS). Há cerca de um ano, Anderson Moreira quebrou um braço, foi ao Hospital Universitário Santa Terezinha (HUST) onde fez os procedimentos necessários, inclusive com a colocação de platina para correção óssea. Tempos depois, ele voltou a trabalhar como motorista de ônibus.
Porém, passado algum tempo, e possivelmente devido à atividade rotineira de trabalho, começou a sentir fortes dores. Ele retornou ao hospital, fez novos exames e foi orientado a voltar para casa porque, segundo ele, não se trata de um caso de urgência.
Entretanto, Moreira afirma que sente muita dor no braço afetado. “O hospital diz que não é caso de urgência e disse para aguardar na fila do SUS”, reclama. Devido às fortes dores, Moreira precisou apelar para medicação forte.
“Não consigo encostar mais no meu braço, não consigo usar uma roupa, encostando no meu braço já dói, os parafusos estão saltando fora do braço”, explica.
Ele conta que fez consulta com médico particular e que o profissional também orientou para aguardar na fila do SUS. Moreira diz que ouviu no consultório que o braço estaria precisando de enxerto ósseo.
“Alegam que não é cirurgia de emergência, mas a platina está solta. Eu não aguento de dor e preciso voltar a trabalhar”, conclui. Moreira diz que não sabe mais o que fazer e que não vai desistir até ser realizado o procedimento cirúrgico.
