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Justiça inocenta Fuminho, sócio de Marcola, por morte de chefes do PCC

São Paulo – A Justiça cearense decidiu que não vai levar a júri popular o narcotraficante Gilberto Aparecido dos Reis, o Fuminho, acusado de ser o mandante do assassinato de dois chefões do Primeiro Comando da Capital (PCC). O criminoso também é apontado como amigo de infância e sócio de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder máximo da facção.

Para o Ministério Público do Ceará (MPCE), Fuminho foi o responsável por dar a ordem para executar Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o Paca, integrantes da mais alta cúpula do PCC, que foram vítimas de uma emboscada e mortos a tiros em uma reserva indígena em Aquiraz, na Grande Fortaleza, em fevereiro de 2018.


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Na época, o assassinato das lideranças provocou uma crise na facção criminosa e desencadeou uma série de ataques violentos. Apontado como o executor do ataque, Wagner Ferreira da Silva, o Cabelo Duro, então aliado de Fuminho e líder do PCC na Baixada Santista, foi assassinado a tiros de fuzil na semana seguinte.

Na sexta-feira (26/4), o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), no entanto, entendeu que não haveria “indícios suficientes” para levar o traficante a julgamento na acusação de homicídio qualificado. Na ocasião, o Judiciário também relaxou sua prisão preventiva nesse caso. A informação foi revelada pelo colunista Josmar Jozino, do UOL, e confirmada pelo Metrópoles.

Por causa da suposta ordem para executar Paca e Gegê do Mangue, Fuminho teria sido “decretado” – ou seja, jurado de morte – por outros líderes da organização criminosa. O conflito teria sido contornado por Marcola e o narcotraficante acabou “perdoado”.

Quem é Fuminho

Detido no sistema federal, Fuminho não vai ser solto porque tem outro mandado de prisão por tráfico de drogas. Em 2022, ele foi condenado a 26 anos e 11 meses no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) por ser o responsável por um carregamento de 450 quilos de cocaína.

Investigações sobre o PCC apontam que Fuminho tem ligações com a ‘Ndrangheta, a máfia da Calábria, na Itália, e controlava parte do esquema para escoar cocaína para a Europa a partir do Porto de Santos, no litoral paulista.

Segundo investigadores, o narcotraficante também tem relação próxima com Marcola e esteve diretamente envolvido no plano cinematográfico para resgatar o chefão do PCC da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo, em 2018.

À época, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) levantou que o criminoso havia formado um exército de homens treinados em suas fazendas na Bolívia e contava até com soldados africanos, experts em armas pesadas.

Foragido, Fuminho chegou a figurar na lista de criminosos mais procurados do país. Ele foi preso em Moçambique, em operação internacional coordenada pela Polícia Federal, em 2020, com participação do Departamento Antidrogas dos Estados Unidos (DEA) e da polícia moçambicana.

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