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Saiba como um casal de idosos desmascarou golpistas que tentaram vender o imóvel deles


O g1 detalhou toda a ação dos idosos que resultou na prisão de duas pessoas em Mongaguá, no litoral de SP. Imóvel herdado por idoso em Mongaguá (SP) era ‘vendido’ por golpistas na internet
Reprodução
O g1 trouxe detalhes de como um casal de idosos agiu e pôs fim a um golpe imobiliário. A ação começou após uma das vítimas, uma mulher de 63 anos, ser informada por um amigo que o imóvel herdado pelo marido, de 73, estava à venda na web por R$ 155 mil. Ela resolveu desmascarar os estelionatários, que foram presos. Veja o passo a passo dessa história em Mongaguá (SP).
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Antes das vítimas se encontrarem com os golpistas Pedro Alexandro Oliveira, de 41, e a companheira dele, Suzana de Almeida Oliveira, de 39, o casal de idosos acionou a Polícia Civil, que enviou equipes ao local a fim de garantir a segurança e efetuar as prisões.
A defesa de Pedro e Suzana, em contato com o g1, informou que ambos foram soltos e vão responder em liberdade. (veja mais abaixo)
Entenda abaixo o resumo do caso e como os idosos conseguiram superar os golpistas:
A casa 🏠
🔹O imóvel em Mongaguá foi herdado pelo idoso e inclusive está no nome do pai dele.

Como descobriram 🔎
🔹Um amigo da esposa do idoso encontrou um anúncio de venda da casa em um grupo no Facebook. O imóvel era mostrado no perfil de ‘Paulo Santos’.

Os golpistas 👥
🔹Pedro Alexandre Oliveira, de 41 anos, e Suzana de Almeida Oliveira, de 39. Ele o dono da página e ela cumplice na ação. Foi a mulher quem foi apresentar a casa.

Encontro marcado🧐
🔹Os idosos fingiram interesse no imóvel e marcaram com ‘Paulo’ uma visita no mesmo dia, na quinta-feira (25). Ele disse que estava em Santos (SP) e uma funcionária os atenderia.

Ligação polícia 📞
🔹Após marcarem o encontro a mulher ligou para a Polícia Civil contando o que havia acontecido. E os policiais atuaram para garantir a segurança do casal e acompanhar a situação.

A visita 👬
🔹Ao chegar ao imóvel o casal se deparou com dois homens interessados na propriedade. Um deles, um comerciante de 50 anos, morador da capital. A idosa contou do golpe.

Chega ‘Paula’ 🙋‍♀️
🔹Logo em seguida chega Suzana se passando por Paula, a funcionária. A mulher abre o cadeado com naturalidade e se prepara para começar a visitação.

De quem é? 🤔
🔹A idosa pergunta sobre o dono da casa e a mulher respondeu que não sabia, mas que as dúvidas poderiam ser sanadas na página do Facebook ‘Paulo Santos’.

Prisão 👮‍♂️
🔹Os policiais faziam campana perto do imóvel e receberam nova ligação da idosa. Os agentes se aproximaram, ouviram a todos e prenderam a mulher flagrante. Pedro foi detido em seguida.
Depoimentos de Suzana e Pedro
Casa fica no bairro Agenor de Campos, em Mongaguá (SP).
Polícia Civil/Divulgação
O que disse Suzana?
A mulher contou à polícia a ideia de vender o imóvel foi do companheiro Pedro. Segundo ela, o homem reparou que a casa estava vazia e sugeriu que entrassem para anunciá-la e vendê-la.
A mulher contou que Pedro trocou o cadeado do portão, mas a porta de acesso aos cômodos já estava aberta. Com isso, o casal passou a visitar a residência em dias alternados para verificar se o proprietário tinha notado a troca do cadeado.
Suzana ainda disse aos policias que Pedro tirou fotos da casa e postou o anúncio da venda no Facebook com um perfil nomeado de “Paulo Santos”. Ela contou que o companheiro fazia tratativas com pessoas interessadas por meio da internet e passou a senha da conta para outras pessoas o ajudarem na divulgação, dizendo que dividiria o valor da venda.
Versão de Pedro
Ele confessou aos policiais que criou o perfil com nome de Paulo Santos e anunciou a venda da casa em grupos do Facebook. Para alguns interessados, ele se apresentava como dono do imóvel, mas para outros falava que era corretor de imóveis.
As versões, no entanto, têm pontos divergentes. Pedro contou ter colocado o cadeado no portão por tê-lo notado aberto e reparado que ninguém morava no local, que tinha aspecto de abandonado. Ele negou que a senha do perfil tenha sido compartilhada.
O que diz a defesa?
A defesa de Pedro e Suzana tratou o caso como um “incidente”. “Os averiguados foram conduzidos à delegacia, ambos os indivíduos agiram de boa-fé, não têm qualquer envolvimento com atividades ilícitas e sempre agiram de acordo com a lei e os princípios éticos”.
Ainda segundo a nota assinada pelas advogadas Vanessa Drudi e Ana Carolina Garbo, a defesa está confiante de que a investigação “esclarecerá todos os aspectos relacionados ao incidente e determinará a verdade dos fatos”.
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