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Vírus altamente contagioso tem sido o principal responsável pelos casos de infecções respiratórias em crianças


Segundo o último boletim da Fiocruz, o vírus chamado sincicial, mais conhecido como VSR, é responsável por 58% dos casos de síndrome respiratória aguda grave. Um vírus altamente contagioso tem sido o principal responsável pelos casos atuais de infecções respiratórias em crianças.
Primeiro, a Valentina foi parar na UTI. Agora, é o irmão gêmeo, o Enrico, que continua internado. Foi o agravamento dos sintomas da bronquiolite que mandou os dois para o hospital. A mãe, a enfermeira Fabiana Vilela Nascimento, estava atenta.
“A piora é muito rápida. Ela de manhã estava bem, um pouquinho cansada. À noite, eu tive que vir correndo aqui para o hospital. [O alerta foi a] parte respiratória, respiração curta, barriguinha afundando. O Enrico ficou em casa. A gente ficou acompanhando, mas aí teve uma piora dessa parte respiratória, desse cansaço, e aí a gente teve que trazer ele no sábado também”, conta Fabiana.
Os hospitais infantis estão lotados de casos como o dos gêmeos. O principal causador de bronquiolite é um vírus respiratório chamado sincicial, mais conhecido como VSR. Segundo o último boletim da Fiocruz, ele é responsável por 58% dos casos de síndrome respiratória aguda grave. Em seguida, vêm os vírus influenza, causadores da gripe, em cerca de 25% dos casos. E o da covid, 8%.
VSR é responsável por 58% dos casos de síndrome respiratória aguda grave
Jornal Nacional/Reprodução
Os sintomas são parecidos com um resfriado, e a maioria das pessoas se recupera em alguns dias. O VSR fica grave quando ataca quem é mais vulnerável.
“Ele é um vírus que pode acometer, que pode infectar qualquer pessoa em qualquer faixa etária. Mas a grande diferença é que, nas crianças, principalmente naquelas crianças com menos de 2 anos de idade, ele costuma causar uma doença chamada bronquiolite, que é uma inflação das pequenas vias aéreas, dos bronquíolos, que são aquelas ramificações finais dentro do pulmão. Então, a criança tem dificuldade de respirar e fica com muita secreção”, diz Francisco Ivanildo de Oliveira, infectologista do Sabará Hospital Infantil.
Para evitar que o VSR e outros vírus respiratórios continuem se espalhando é importante lembrar das lições que aprendemos com a Covid. Em caso de sintomas de gripe, usar máscara e não mandar os pequenos para escola ou para creche, não circular com bebês em aglomerações e dar para as crianças todas as vacinas disponíveis.
A Anvisa aprovou no mês passado uma vacina contra o vírus sincicial aplicada em grávidas, que cria anticorpos que protegem os bebês nos primeiros meses de vida. Ela ainda não está disponível no Brasil, mas as vacinas contra gripe e Covid estão e podem proteger crianças a partir dos 6 meses.
“Os bebês ficam doentes muito rápido e também melhoram rápido, mas tem que ficar alerta”, conta Fabiana.
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