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Temperaturas acima de média no país inteiro estão ameaçando saúde dos brasileiros

Em janeiro e fevereiro de 2023, a rede estadual de saúde de São Paulo atendeu 163 pacientes com problemas decorrentes do calor. Nos dois primeiros meses de 2024, foram 239, quase 50% mais. Temperaturas acima de média no país inteiro estão ameaçando saúde dos brasileiros
As temperaturas acima da média normal para esta época do ano no país inteiro estão ameaçando a saúde dos brasileiros.
Meio da tarde de um dia de céu limpo, com sol a pino e temperatura acima dos 30ºC, e o parque está cheio.
“Já tem uns 10 anos que eu corro aqui e o horário de eu correr é esse mesmo”, diz o garçom Ivan Pedro Viana.
O sushiman Guilherme Prado também se exercita no parque a essa hora, mesmo depois de ter sentido os efeitos de uma desidratação.
“Pressão baixou. Água gelada na nuca e dar um tempo até voltar ao normal para vir trabalhar”, relembra.
É preciso ter cuidado quando a temperatura está alta e isso vale até pra quem não corre debaixo do sol. Em janeiro e fevereiro de 2023, a rede estadual de saúde de São Paulo atendeu 163 pacientes com problemas decorrentes do calor. Nos dois primeiros meses de 2024, foram 239, quase 50% mais.
O primeiro impacto da exposição ao calor excessivo e prolongado é no sistema circulatório. O organismo libera substâncias que provocam vasodilatação. Os vasos sanguíneos periféricos – os mais próximos da pele – se expandem para facilitar a passagem do sangue e a liberação de calor. Isso provoca uma queda de pressão; o sintoma mais comum é moleza no corpo.
Ao mesmo tempo, a transpiração aumenta para refrescar o organismo. Se a quantidade de líquido no corpo cair mais, a pessoa pode até entrar em choque.
O ser humano tem vários receptores espalhados pelo corpo para medir a quantidade de água. Quando ela cai, sinais são enviados para o cérebro e ele, imediatamente, provoca a sensação de sede. A partir daí, alguns goles d’água restabelecem o equilíbrio do organismo, mas esse sistema não funciona muito bem nem nos bebês nem nos idosos; eles sentem menos sede e se desidratam com mais facilidade. Por isso é preciso oferecer água várias vezes nos dias quentes.
A solução para evitar esses problemas, segundo os médicos, é simples.
“A gente se hidrata, bebendo bastante líquido. Procurando beber água mesmo, que não tenha outros componentes como açúcar, que não ajudam tanto na hidratação. Oferecer muita água, principalmente para as crianças e para os idosos”, enumera Fátima Rodrigues Fernandes, vice-presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia.
Assim dá até pra arriscar um exercício debaixo do sol.
“Água: não tem muito segredo, né? Acho que isso já é suficiente. É a terceira garrafinha que eu bebo já”, ensina o especialista em marketing Thiago Lobão.
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