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Sensor eletrônico mede pressão arterial e atividade cardíaca

Os smartwatches têm sido amplamente utilizados para medir dados de saúde, mas uma equipe da University of Missouri desenvolveu um sensor que promete ser ainda mais preciso em verificar informações como pressão arterial, atividade cardíaca e até o nível de hidratação da pele. A descrição completa da nova invenção está na revista Nature Nanotechnology desde o último dia 29.

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O argumento é que os smartwatches têm uma superfície dura, enquanto o sensor conta com um material mais maleável, o que facilita a tarefa de monitorar esses aspectos da saúde.

“Nosso material poroso e macio atua como um condutor elétrico, de modo que pode manter uma corrente elétrica estável durante o movimento. É um passo significativo em direção ao nosso objetivo geral de ajudar a melhorar a biocompatibilidade a longo prazo e a precisão duradoura”, explica em comunicado Zheng Yan, que coordenou o estudo.


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Com a criação desse sensor, os engenheiros querem promover “ações proativas nos estágios iniciais de algumas doenças e mudar e remodelar o futuro”.

Em outras palavras, o grupo pretende que no futuro a tecnologia ajude na detecção precoce e na intervenção de doenças cardíacas, diabetes ou até mesmo câncer.

Conexão magnética

O principal desafio do estudo foi chegar a uma conexão sem fio precisa. Depois de testar as possibilidades, o grupo conseguiu chegar ao carregamento sem fio e sem baterias, através apenas da conexão magnética.

“Demonstramos soluções extensíveis de energia sem fio e transmissão de dados que são ideais para bioeletrônica implantada e com interface com a pele”, diz o estudo.

Sensor promete ser mais preciso que os smartwatches (Imagem: Divulgação/University of Missouri)

“Os sistemas permitem alimentação sem fio e detecção de uma variedade de biomarcadores de suor, sem bateria, com menos de 10% de variação de desempenho, mesmo com 50% de esforço”, completa o material.

O próximo passo é aprimorar as capacidades do dispositivo. Isso porque os engenheiros pensam na possibilidade de integrá-lo a dispositivos implantados como marca-passo.

O desejo de longo prazo é o material desse sensor possa ser colocado diretamente na superfície do coração, por exemplo. Seria um avanço na área, sinônimo de um “sinal mais confiável e oportuno, levando à detecção precoce”.

Então resta esperar pelos próximos estudos para ver o que o futuro reserva a esse tipo de sensor, mas no que diz respeito à detecção precoce de doenças, toda ajuda é bem-vinda. É mais um sinal de como a tecnologia caminha lado a lado com a área da saúde.

Leia a matéria no Canaltech.

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