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Menino de 2 anos morre após ‘ronco’ esconder câncer: ‘não consegui salvar’

Um menino de 2 anos morreu depois que um falso ronco mascarou um quadro de leucemia, tipo de câncer que afeta as células sanguíneas. A criança chegou a ficar em coma e teve episódios de vômito, febre e suores noturnos.

Menino branco e careca colocando a língua para fora. Foto mostra ele sentado em cama de hospital usando camisa azul royal estampada com coqueiros e palmeiras para ilustrar matéria sobre bebê que morreu com câncer

Leucemia causava sintomas parecidos com resfriado. Mason, de 2 anos, morreu em 2020 – Foto: Kennedy News/The Sun/Reprodução/ND

Câncer no sangue foi mascarado por ‘ronco’

Mason, de apenas 2 anos, começou a apresentar o que a mãe acreditava serem roncos causados por uma tosse em 2019, conforme publicado pelo jornal britânico The Sun. Além disso, o bebê também sofreu com febre e suores noturnos.

Natural de Southampton, no Reino Unido, Mason passou por um processo intenso com diversas idas a especialistas.

Com medo, Ellie Keating, mãe de Mason correu com a criança para o hospital pelo menos quatro vezes no intervalo de três meses. No entanto, o desespero surgiu quando o menino começou a apresentar sensibilidade à luz e dificuldade para ficar em pé.

Mulher branca beijando em cabeça de bebê usando touca azul listrada

Mãe não desconfiou de sintomas e achou que problema era causado por mudança de estação – Foto: Kennedy News/The Sun/Reprodução/ND

“Uma das principais preocupações para mim era essa tosse, era muito forte. Começou a fazê-lo roncar à noite e ele nunca tinha roncado antes. O diagnóstico de câncer nem tinha passado pela minha cabeça como possibilidade, eu não conhecia os sintomas”, relembrou a mãe.

Foi assim que Mason foi finalmente diagnosticado com leucemia linfoblástica aguda de células T – o que obrigou os médicos a colocarem o menino em coma durante um procedimento de diálise.

Após retornar do coma, o filho de Ellie foi submetido a sessões intensas de quimioterapia, além de tratamento com esteroides, mas nenhuma das abordagens surtiu efeito e Mason morreu depois de uma semana, em 2020, um ano após os primeiros sintomas.

Primeiros sinais

Menino branco usando tubos no nariz sentado em cama de hospital enquanto enfia a mão dentro de um copo verde de plástico

Mason precisou fazer diálise e foi colocado em coma pelos médicos – Foto: Kennedy News/The Sun/Reprodução/ND

De acordo com o depoimento da mãe ao The Sun, o menino começou a ter sintomas muito parecidos com os de um resfriado em 2019. Como Mason não estava na creche, Ellie então desconfiou que o problema fosse apenas consequência do inverno.

O diagnóstico veio após uma radiografia de tórax e exames de sangue revelarem a doença: Mason tinha leucemia.

“Ele estava vomitando e seu cocô parecia que ele tinha engolido tabaco, era muito pequenininho. Quando voltei para aquela sala e o vi todo conectado às máquinas e aos tubos em sua boca, ele parecia tão pequeno. Eu simplesmente senti que não havia nada que eu pudesse fazer”.

O caso do filho de Ellie surpreendeu os médicos e, segundo ela, a própria equipe responsável pelo caso dele disse que 97% das células sanguíneas do menino eram cancerígenas.

Bebê careca deitado em cama de hospital dormindo. Por cima dele um lençol azul claro. Em uma mão ele segura uma espécie de varinha amarela e na outra um urso de pelúcia

História do menino de 2 anos assustou até a equipe médica – Foto: Kennedy News/The Sun/Reprodução/ND

Uma das opções era um tratamento unindo quimioterapia e radiação, mas os danos ao cérebro do menino poderiam ser gravíssimos.

“Ele amava a vida. Cada dia era uma aventura, ele era muito atrevido e todos adoravam ele. Ele amava os animais e tinha um coraçãozinho tão gentil”, lamenta a mãe.

Na noite anterior ao enterro de Mason, Ellie descobriu que estava grávida novamente. Agora, a ‘missão’ que ela segue é a de tentar conscientizar outros pais sobre a importância de ficar atento aos sinais e sintomas do câncer, para que o exemplo de Mason possa alertar outras pessoas.

“Minha mensagem aos pais seria para que se mantenham 100% firmes e confiem em seus instintos, porque o diagnóstico precoce pode salvar vidas. Não consegui salvar Mason, mas se consegui salvar a vida de uma criança, fiz a minha parte”, finaliza.

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