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Justiça feita aos Enfermeiros Edma e Marcos Valadão: Tribunal do Júri condena réu por homicídio qualificado

No desfecho de um processo que se estendeu por anos, o Tribunal do Júri da Comarca da Capital, no Rio de Janeiro, proferiu uma sentença histórica no caso dos homicídios do Enfermeiro Marcos Otavio Valadão e da Enfermeira Edma Rodrigues Valadão. O julgamento, realizado nesta data, resultou na condenação de Gilberto Linhares Teixeira por homicídio qualificado, enquanto os réus Wenceslau Caldeira Constantino e Alfredo Coelho Cavalcanti Filho foram absolvidos das acusações.

O caso remonta ao fatídico dia 20 de setembro de 1999, quando as vítimas foram atingidas por disparos de arma de fogo na Avenida Marechal Rondon, próximo ao Hotel Flash, no bairro Riachuelo, na cidade do Rio de Janeiro. Após uma longa jornada jurídica, o desfecho foi aguardado com grande expectativa pela população e pelos envolvidos.

A decisão do júri foi baseada em extensa análise das provas e testemunhos apresentados ao longo do processo, culminando na condenação de Gilberto Linhares Teixeira pelos homicídios qualificados das vítimas Enfermeiro Marcos Otavio Valadão e a Enfermeira Edma Rodrigues Valadão. O réu, conforme determinado pela sentença, deverá cumprir pena em regime fechado.

Após o trânsito em julgado, medidas legais serão tomadas para a execução da sentença, incluindo o mandado de prisão e comunicação à Polícia Federal para garantir a restrição de saída do país pelo condenado. O Tribunal Regional Eleitoral do estado também será comunicado sobre a condenação, em conformidade com as disposições legais.

A presidente do Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro (Coren-RJ), Dra. Liliam Behring, comentou sobre a importância do veredito: “Houve moralização no sistema Coren. A cada dia muda para melhorar. Esta sentença representa um passo significativo para a justiça e para as famílias das vítimas. É um lembrete poderoso de que crimes dessa natureza não serão tolerados em nossa sociedade. Expressamos nossa solidariedade às famílias enlutadas e reafirmamos nosso compromisso com a busca por justiça e segurança para todos.”

– Nunca deixamos de lutar para que o responsável pela morte de nossos companheiros fosse condenado. Na época, mesmo abalada com o assassinato deles, assumi o Sindicato dos Enfermeiros do Rio de Janeiro e mantive a entidade aberta, eu e o Enfermeiro Pedro de Jesus. Assim como também, em memória de Edma e Marcos Valadão, presidi a junta interventora no Coren-RJ, saneamos a autarquia, organizamos e promovemos as primeiras eleições diretas com a participação ampla da categoria. Lá atrás foi a vitória da democracia e hoje, mesmo depois de tantos anos, uma vitória da Justiça – declara a Deputada Enfermeira Rejane.

– Essa decisão representa para a enfermagem que nós temos que continuar na nossa missão de lutar pela categoria, pela democratização do mandato. Na época que os envolvidos estiveram à frente da autarquia, não tinha eleição. E nós lutamos por essa democratização por essas eleições. Participei como um dos membros das “Sete Mulheres” nesse marco da enfermagem também. Na ocasião fomos o grupo das “Sete Mulheres” que lutamos pela moralização do Sistema. Porque até hoje nós damos continuidade a essa política de democratização, de avançar na enfermagem, renovar os nossos projetos e politizar a nossa categoria para que saiba dessa história – declara a Enfermeira Glória Maria de Carvalho.

A sentença proferida nesta data encerra um capítulo importante na história do sistema judiciário do Rio de Janeiro e reitera o compromisso com a justiça e a segurança de toda a comunidade.

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