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Covid-19 domina casos de infecções respiratórias nos estados do Centro-Sul; entenda o cenário e os riscos


Coronavírus representa quase 70% dos diagnósticos entre os casos de síndrome respiratórias registrados em 2024. De acordo com a Fiocruz, 18 estados têm sinais de crescimento para doenças respiratórias. A Covid-19 representa quase 70% dos casos de infecções respiratórias registrados em 2024.
g1 PB
A Covid-19 domina os casos de infecções respiratórias notificados nos estados do Centro-Sul. Segundo o boletim InfoGripe da Fiocruz divulgado na quinta-feira (29), o coronavírus representa quase 70% dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em 2024.
📈 O monitoramento aponta que 18 estados apresentam sinais de crescimento de SRAG no período de longo prazo:
Bahia
Ceará
Espírito Santo
Goiás
Maranhão
Mato Grosso
Mato Grosso do Sul
Minas Gerais
Pará
Paraíba
Paraná
Rio Grande do Sul
Rio de Janeiro
Roraima
Santa Catarina
Sergipe
São Paulo
Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, alerta que o cenário nacional é preocupante, com praticamente todo o Centro-Sul com o crescimento de casos associado à Covid-19.
“Em alguns estados do Sul e do Sudeste há uma cocirculação, ou seja, está circulando ao mesmo tempo Covid-19 e influenza. Embora a Covid esteja gerando um número muito mais expressivo de internações do que a gripe, observamos essa circulação simultânea”, analisa Marcelo.
O boletim mostra que a maior incidência de Covid-19 nesses estados segue sendo em crianças de até dois anos e na faixa etária a partir dos 65 anos.
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Razões para alta de casos
Os especialistas explicam que alguns fatores explicam alta de casos de infecções respiratórias observada nas últimas semanas.
Alberto Chebabo, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), pontua que a circulação da cepa JN e suas subvariantes é a principal razão para o aumento.
O infectologista comenta que fatores como o carnaval também podem ter contribuído para esse cenário de alta, que é registrado desde janeiro.
“O carnaval também pode ter ajudado, tanto por conta dos grandes deslocamentos, com muita gente viajando, como pelas grandes aglomerações desse período”, explica.
O aumento na realização de testes laboratoriais evidencia essa alta da circulação dos vírus em estados do Centro-Sul, em especial da Covid-19.
Dados da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) apontam que entre a segunda e a terceira semana de fevereiro houve uma alta de 61% no número de exames de Covid realizados nos laboratórios.
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Cenário de 2024 x pandemia
Apesar da alta de casos, os especialistas reforçam que a situação atual é muito diferente da observada nos anos mais agudos da pandemia.
Em 2024, o Brasil acumula pouco mais de 310 mil casos de Covid registrados até 24 de fevereiro. Em 2021, o país chegou a contabilizar mais de 500 mil casos por semana, chegando a mais de 14,6 milhões de casos ao fim do ano, de acordo com o Ministério da Saúde.

Outro ponto fundamental é o baixo impacto que a alta de casos tem no número de internações e óbitos. Chebabo explica que, atualmente, os óbitos pela doença estão sempre relacionados a comorbidades muito graves ou a faixas etárias elevadas.
“A Covid se tornou mais uma doença respiratória com a qual convivemos. Não se compara ao que foi na pandemia, em 2020 ou 2021, antes da vacinação”, afirma o infectologista.
Ele enfatiza que os altos índices de vacinação da população são fundamentais para que os números de internações e óbitos se mantenham baixos, mesmo com o aumento de casos. “A maioria das pessoas acaba tendo quadros respiratórios semelhantes a outras infecções, com risco baixo de maiores complicações justamente por conta da imunização”, afirma.

Tripla epidemia
Os especialistas também alertam que a alta de casos de Covid se soma a um cenário de outras epidemais no Brasil. Com a antecipação da circulação do vírus da influeza – que normalmente ocorre entre final de março e começo de abril – boa parte das cidades brasileiras enfrenta uma tripla epidemia: dengue, influenza e Covid.
Chebabo comenta que a cocirculação desses vírus é preocupante porque são doenças que muitas vezes levam à necessidade de atendimento médico. Com isso, há o risco de uma sobrecarga do sistema de saúde.
Para evitar a superlotação do atendimento público, Marcelo Gomes recomenda que aqueles que apresentarem sintomas ou qualquer sinal de infecção respiratória procure ficar em casa e repousar.
Ambos também reforçam a importância da manutenção do calendário vacinal atualizado, principalmente para pessoas que integram o grupo de risco.
“A vacinação é essencial para proteger os grupos prioritários e evitar que qualquer uma dessas doenças evolua para um quadro mais grave e gere complicações”, lembra Alberto Chebabo.

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