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Embrapa lança novas espécies de nectarinas e podem surpreender mercado 

Três novas espécies de nectarinas foram lançadas, com objetivo de proporcionar aos produtores disponibilidade de frutas nos pomares por mais tempo. Santa Catarina é o segundo maior produtor do Brasil.

A Embrapa divulgou três novas espécies de nectarinas.  - Paulo Lanzetta/Embrapa/Reprodução/ND

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A Embrapa divulgou três novas espécies de nectarinas. – Paulo Lanzetta/Embrapa/Reprodução/ND

O estado de Santa Catarina era o maior produtor, com 2,1 mil toneladas colhidas, seguido pelo Rio Grande do Sul com 605 toneladas à época. - Francisco Lima/Embrapa/Reprodução/ND

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O estado de Santa Catarina era o maior produtor, com 2,1 mil toneladas colhidas, seguido pelo Rio Grande do Sul com 605 toneladas à época. – Francisco Lima/Embrapa/Reprodução/ND

Os períodos de maturação garantem produção do fim de outubro ao fim de dezembro. - Rodrigo Franzon/BRS Cathy/Embrapa/Reprodução/ND

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Os períodos de maturação garantem produção do fim de outubro ao fim de dezembro. – Rodrigo Franzon/BRS Cathy/Embrapa/Reprodução/ND

As pesquisas foram desenvolvidas pelo Programa de Melhoramento Genético de Frutas de Caroço, liderado pela Embrapa Clima Temperado. - Rodrigo Franzon/BRS Janita/Embrapa/Reprodução/ND

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As pesquisas foram desenvolvidas pelo Programa de Melhoramento Genético de Frutas de Caroço, liderado pela Embrapa Clima Temperado. – Rodrigo Franzon/BRS Janita/Embrapa/Reprodução/ND

As variedades BRS Cathy, BRS Dani e BRS Janita possuem períodos de maturação que se complementam e assim garantem produção do fim de outubro ao fim de dezembro.

A região de Pelotas/RS, onde ocorreram as principais avaliações a campo, a maturação e consequente colheita é precoce e tem início no final de outubro ou no início de novembro no caso da BRS Cathy.

Na sequência, a BRS Dani pode ser colhida a partir da segunda quinzena de novembro e a BRS Janita a partir da segunda semana de dezembro. O foco das frutas é para o mercado in natura.

Lançamento e disponibilidade de mudas de nectarinas

As variedades foram lançadas em janeiro, durante o 4º Encontro Estadual de Frutas de Caroço, em Pinto Bandeira/RS. Cinco produtores já foram licenciados para multiplicar os materiais. As mudas devem estar disponíveis ao setor produtivo a partir de 2025.

Em 2018, a variedade de polpa branca BRS SCS Nina foi lançada, em parceria com a Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina), para suprir parte da necessidade de cultivares adaptadas ao cultivo no Brasil.

A expectativa é que nos próximos dois a três anos, a pesquisa ainda disponibilize mais três variedades de nectarineiras. Com os futuros lançamentos, a Embrapa deve disponibilizar sete variedades ao setor produtivo até 2026.

Quais as diferenças entre nectarinas e pêssegos?

A principal diferença entre as frutas está na pele, já que a nectarina não tem pelos. A polpa da nectarina também tende a concentrar maior nível de sólidos solúveis, ou seja, costuma ter mais açúcar.

O estado de Santa Catarina era o maior produtor, com 2,1 mil toneladas colhidas, seguido pelo Rio Grande do Sul com 605 toneladas à época.

Segundo dados mais recentes da Radiografia da Agropecuária Gaúcha 2023, o Rio Grande do Sul abriga cerca de 60 hectares da fruta, em 74 produtores. Em 2022, o volume de produção estimado foi de 950 toneladas.

Segundo informações da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o Brasil importou, em média, 5,2 mil toneladas e US$ 6,5 milhões em nectarinas anualmente.

Tendência de cultivo:

Conforme o pesquisador da área de socioeconomia rural da Embrapa Clima Temperado Luiz Clóvis Belarmino, a tendência nos principais países produtores de pêssegos do Ocidente, principalmente Espanha, tem sido uma mudança no tipo de produção e comercialização.

Segundo o site Fructidor, que reúne informações internacionais sobre frutas e vegetais, o crescimento naquele país foi de 63% na produção de nectarinas em 2023 em relação ao ano anterior (que não atingiu safra plena).

Ao somar os principais países produtores na Europa em 2023 (Itália, Grécia, Espanha e França), foram colhidas 3,3 milhões de toneladas de frutas da espécie Prunus persica, classificadas em nectarinas (39%), pêssegos tradicionais (30%), pávias (20%) e pêssegos achatados (10%).

Com relação à nectarina, foram produzidas 1,3 milhão de toneladas, o que representou crescimento de 16% com relação ao ano anterior.

Segundo o IBGE, o Brasil colheu 208.823 toneladas de pêssegos em 2022. “A diversificação já está acontecendo lá fora e a tendência é que essa mudança ocorra por aqui. O nosso futuro será repetir os hábitos de consumo norte-americanos e dos países europeus exportadores, como a Espanha”, completa o pesquisador.

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