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SC registra 93 casos de dengue por hora nas últimas 24h

Os casos de dengue em Santa Catarina não param de subir. Apenas nas últimas 24 horas, foram registrados 93 casos prováveis da doença no estado, de acordo com o painel da dengue da Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina).

Casos de dengue sobem em Santa Catarina

Santa Catarina tem 93 casos prováveis de dengue por hora nas últimas 24h – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/ND

Nesta quarta-feira (6), havia 39.340 casos prováveis da doença em Santa Catarina, contra 41.581 casos prováveis nesta quinta-feira (7).

A cidade com mais registros continua sendo Joinville, no Norte de Santa Catarina, que já contabiliza 16.421 casos prováveis.

Além da dengue, a Chikungunya, também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, preocupa no estado. Já são 116 casos prováveis em Santa Catarina.

Vacinação contra a dengue em Joinville

No entanto, nem o número crescente de casos da doença fez a população da cidade com mais casos do estado se vacinar contra a doença. A procura foi tão baixa que fez a prefeitura ampliar o acesso à vacinação na cidade.

A partir desta quinta-feira (7), a cidade começará a vacinar crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos contra a dengue, após registrar baixa procura.

Os pais ou responsáveis que queiram imunizar crianças e adolescentes com o imunizante podem procurar uma das Unidades Básicas de Saúde da Família de Joinville, em todas as regiões da cidade.

Apenas a UBSF Jativoca e as UBSFs Comasa e João Costa, que atuam como Sentinela para atendimento da dengue, não estão aplicando o imunizante. Outra opção é ir até a Sala de Vacinas Central, na Rua Abdon Batista, 172.

Os horários de funcionamento das UBSFs estão disponíveis no site da Prefeitura de Joinville. Para receber a vacina, é preciso apresentar documento, Carteira de Vacinação e Cartão Nacional de Saúde do pré-adolescente, além de documento do responsável e chegar na UBSF pelo menos 30 minutos antes do horário de fechamento.

A imunização contra a doença é composta por duas doses, aplicadas com intervalo de três meses entre a primeira e a segunda. Não pode receber a vacina pré-adolescente que teve dengue há menos de seis meses ou que esteja com suspeita de dengue, febre ou sintomas gripais.

Vacinação contra a dengue é ampliada em Joinville

Vacinação contra a dengue foi ampliada em Joinville – Foto: Reprodução/EBC/ND

O que é a dengue?

Segundo o Ministério da Saúde, a dengue é uma doença febril aguda, sistêmica, dinâmica, debilitante e autolimitada. A maioria dos doentes se recupera, porém, parte deles podem progredir para formas graves, inclusive virem a óbito.

A quase totalidade das mortes por dengue é evitável e depende, na maioria das vezes, da qualidade da assistência prestada e organização da rede de serviços de saúde.

Sintomas

Todo indivíduo que apresentar febre (39°C a 40°C) de início repentino e apresentar pelo menos duas das seguintes manifestações – dor de cabeça, prostração, dores musculares e/ou articulares e dor atrás dos olhos – deve procurar imediatamente um serviço de saúde, a fim de obter tratamento oportuno.

No entanto, após o período febril deve-se ficar atento. Com o declínio da febre (entre 3° e o 7° dia do início da doença), sinais de alarme podem estar presentes e marcar o início da piora no indivíduo. Esses sinais indicam o extravasamento de plasma dos vasos sanguíneos e/ou hemorragias, sendo assim caracterizados:

  • Dor abdominal (dor na barriga) intensa e contínua;
  • Vômitos persistentes;acúmulo de líquidos em cavidades corporais (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico);
  • Hipotensão postural e/ou lipotímia;
  • Letargia e/ou irritabilidade;
  • Aumento do tamanho do fígado (hepatomegalia) > 2cm;
  • Sangramento de mucosa; e
  • Aumento progressivo do hematócrito.

Passada a fase crítica da doença, o paciente entra na fase de recuperação. No entanto, a doença pode progredir para formas graves que estão associadas ao extravasamento grave de plasma, hemorragias severas ou comprometimento de grave de órgãos, que podem evoluir para o óbito do indivíduo.

Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém indivíduos com condições preexistentes com as mulheres grávidas, lactentes, crianças (até 2 anos) e pessoas maiores de 65 anos têm maiores riscos de desenvolver complicações pela doença.

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